Nesta terça (20), Barack Obama tem um encontro com a presidente Dilma Rousseff. Ela fez na segunda sua estreia na Assembleia Geral das Nações Unidas com uma agenda agitada.
Na estreia da presidente Dilma Rousseff na ONU, ela disse que é à favor da flexibilização das patentes de medicamentos usados no tratamento de doenças crônicas, como a diabetes e a hipertensão.
“O Brasil respeita seus compromissos em matéria de propriedade intelectual, mas estamos convencidos de que as flexibilidades são indispensáveis para políticas que garantam o direito à saúde”, declarou a presidente.
O segundo encontro do dia na ONU foi para discutir a participação das mulheres na política. Dilma, que foi elogiada pela secretaria de Estado americana, Hillary Clinton, disse que as mulheres são as mais atingidas pela crise econômica. “Por isso, combater as consequências e também as causas da crise é essencial para o empoderamento das mulheres”, continuou Dilma Rousseff.
O compromisso mais importante na agenda desta terça-feira (20) é um encontro bilateral com o presidente americano Barack Obama no hotel onde Dilma Rousseff está hospedada, em Nova York. Na quarta-feira (21), a presidente vai abrir o debate da Assembleia Geral da ONU.
Dilma vai se tornar a primeira mulher na história das Nações Unidas a abrir esse debate, que vai ter a presença de mais de 190 países. Uma responsabilidade que já está dando um friozinho na barriga, segundo ela. “Sempre dá. Qualquer pessoa que vá falar para um público, mesmo que de poucas pessoas, fica emocionada. Eu tenho de representar o Brasil, então é uma emoção muito grande”, comentou.
Na sexta-feira (23), o presidente palestino Mahmoud Abbas pretende apresentar um pedido para que a ONU reconheça a Palestina como um Estado membro. Mas os americanos, que participam do conselho de segurança, já disseram que vão vetar a proposta.
“Além de não ser produtivo, esse pedido às Nações Unidas vai contra o esforço para conseguir o objetivo que é retomar as negociações entre Israel e o Estado Palestino”, disse o secretário de Imprensa da Casa Branca, Jay Carney.
