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Terça-feira, 07 de maio de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Estudo atribui aumento do gelo na Antártida a buraco na camada de ozônio

Cientistas do British Antartic Survey e da Nasa (agência espacial dos EUA) atribuem a mudanças meteorológicas causados pelo buraco da camada de ozônio o aumento do volume do gelo marinho observado ultimamente na Antártida.


Em artigo na publicação especializada "Geophysical Research Letters", os cientistas explicam que, enquanto o Ártico teve uma dramática diminuição do gelo polar, na Antártida ele aumentou. Isso, segundo eles, deve-se ao buraco na camada de ozônio ter atrasado o impacto do efeito estufa no clima desse continente.

O gelo dos oceanos desempenha um papel-chave no meio ambiente global ao refletir o calor do Sol e fornecer um habitat para a vida marinha. Em ambos os polos, a camada de gelo está em seu nível mínimo durante o verão, mas, durante o inverno, a da Antártida se expande até cobrir uma área quase do tamanho da Europa.

Isso acontece porque essa camada de gelo, cuja grossura oscila entre menos de 1 metro e vários metros, isola as águas temperadas do mar na Antártida.

As imagens, captadas com ajuda de satélites, indicam que, desde os anos 70, o gelo marinho da Antártida aumentou a um ritmo de 100 mil metros quadrados a cada dez anos. Segundo o professor John Turner, do British Antarctic Survey, "os resultados obtidos mostram a complexidade da mudança climática em toda a Terra".

"Enquanto há provas crescentes de que a diminuição do gelo marinho no Ártico se deve à atividade humana, na Antártida a influência do homem por meio da camada de ozônio teve o efeito inverso e resultou em um aumento do gelo", explica.
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