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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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QUESTÃO INDÍGENA

Crime organizado ocupa áreas de índios em MT e RO, denuncia MPF

A omissão da União e da Fundação Nacional do Índio (Funai) com os índios Cinta Larga e a forte presença do crime organizado nas fronteiras dos Estados de Mato Grosso e Rondônia foram as principais denúncias feitas pelo procurador-chefe da República, Reginaldo Pereira da Trindade, em reunião com os membros da bancada federal mato-grossense nesta quarta-feira (21/9), em Brasília.



Lotado na Procuradoria da República de Rondônia, Trindade fez um apelo aos parlamentares de Mato Grosso no sentido de "ampliar a proteção aos índios, cuja situação é dramática, diante do descaso do governo federal".

Segundo o procurador, o quadro atual é inaceitável, porque o crime organizado tem ocupado os 'espaços vazios' em todos os níveis, sobretudo na exploração dos recursos minerais e vegetais.

"Além do descaso, a Funai também incentiva a discórdia de forma temerária entre os indígenas e o crime organizado ainda conta com o apoio de delegados da Polícia Federal e de funcionários da Funai, Ibama e do DNPM", denunciou Trindade.

Segundo o procurador, a questão tem dimensões internacionais e ganhou repercussão negativa com a morte de 29 garimpeiros, em abril 2004. No total, segundo ele, cerca de 100 pessoas já morreram nos conflitos, entre índios e brancos.

"O que será de nós se ocorrerem novas mortes?", questionou o procurador lembrando que a situação de penúria em que vivem os índios Cinta Larga é inconcebível, sobretudo porque a principal causa, além da exploração das riquezas, é falta de recursos federais para a Força Tarefa Roosevelt, criada no governo Lula com objetivo de fiscalizar e prevenir as ações lesivas ao patrimônio dos índios. 

Os Cinta Larga vivem em áreas de 2,7 milhões de hectares nos Estados de Mato Grosso e Rondônia.

O procurador entre gou uma carta para que os parlamentares subscrevam o documento reconhecendo os problemas enfrentados pelos indígenas. O senador Pedro Taques sugeriu prazo de 20 dias para que os deputados e senadores analisem as questões em virtude do volume de informações e da falta de tempo para assinar a carta.

Mais informações em instantes.

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