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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Brasil está pronto para vaga fixa em Conselho da ONU, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira que a legitimidade do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) depende cada vez mais de sua reforma e que o Brasil está pronto para assumir suas responsabilidades como membro permanente do grupo.


'Não é possível protelar mais. O mundo precisa de um Conselho de Segurança que venha a refletir a realidade contemporânea. Um conselho que incorpore novos membros permanentes e não-permanentes, em especial, representantes dos países em desenvolvimento', disse Dilma durante discurso de abertura da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

'O Brasil está pronto para assumir as responsabilidades como membro permamente do Conselho.'

A reforma do Conselho de Segurança, com ampliação do número de países permanentes, é uma das principais bandeiras da política externa brasileira.

EUA, Grã-Bretanha, França, Rússia e China são integrantes fixos do grupo, com direito a veto. Outros dez países compõem vagas temporárias do Conselho, sem direito a veto. Atualmente, o Brasil é um desses países.

'A legitimidade do próprio Conselho depende, cada dia mais, de sua reforma. A cada ano que passa, mais urgente se faz uma solução para a falta de representividade do Conselho de Segurança, o que corrói sua eficácia', disse Dilma.

PALESTINA

Em um discurso dominado por referências à crise econômica internacional, Dilma também citou o pleito palestino de ser reconhecido como membro-pleno da ONU, o que é criticado por Estados Unidos e Israel como uma medida unilateral que tende a piorar as negociações de paz.

O Brasil reconheceu, no ano passado, o Estado palestino baseado nas fronteiras de 1967, antes da Guerra dos Seis Dias.

Dilma saudou a entrada do Sudão do Sul como membro da entidade, mas 'lamentou' não poder fazer o mesmo com a Palestina.

'Acreditamos que é chegado o momento de termos a Palestina aqui representada a pleno título', disse Dilma. 'O reconhecimento do direito legítimo do povo palestino à soberania e à auto-determinação amplia as possbilidades de uma paz duradoura no Oriente Médio.'

Os norte-americanos prometeram vetar o pedido palestino, que deverá ser feito à Assembleia da ONU pelo presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, na sexta-feira.
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