O governo do Estado vai economizar ao menos R$ 4 milhões por ano com a extinção a Agencia Executora das Obras da Copa do Mundo de 2014 (Agecopa), apenas com o enxugamento da parte administrativa da autarquia e os cargos comissionados. A informação é do Secretário de Estado de Administração Cézar Zílio, que na manhã desta quarta-feira (21), compôs a equipe técnica que finalizou o projeto de criação da Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa).

Foram definidas as três secretarias adjuntas que irão compor a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa). São elas a Executiva de Administração e Finanças, de Obras e Infraestrutura, e de Projetos Especiais. Apesar do organograma funcional da Secretaria já estar pronto, a regulamentação da Lei Complementar com a nomenclatura da de cada secretaria adjunta e suas funções só será feita depois aprovação da lei.

De acordo com o secretário de Estado de Administração Cézar Zílio, o projeto será enviado hoje mesmo à Assembleia Legislativa. Como se trata de uma lei complementar ela deve passar por pelo menos três sessões para ser aprovada. “Acreditamos que ainda esta semana dá para aprovar, se os deputados optarem pela votação em regime de urgência”, disse.

A gestão da Pasta ficará com o atual presidente da Agecopa, Éder Moraes, que adiantou que dos 220 cargos existentes hoje na Autarquia, deverão migrar para a Secretaria apenas 70, ou seja, um terço apenas. “Com a Agecopa os gastos com parte administrativa e de pessoal giram em torno de R$ 8,9 milhões por ano. Com a secretaria conseguiremos diminuir os custos para aproximadamente R$ 4 milhões”, disse Éder.

Segundo Moraes as adequações não serão fáceis já que a Autarquia já havia adquirido um ritmo de trabalho. “Minha característica de gestão não muda se eu estiver à frente de uma autarquia, ou secretaria, será a mesma. Nós estamos avaliando ainda quem vem para a nova estrutura conosco e quem dará a palavra final é o governador. Essa é uma prerrogativa dele”, finalizou.