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Sábado, 27 de julho de 2024

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Coritiba acaba com tabu de sete anos e vence o Cruzeiro por 2 a 1

O Coritiba deu um basta no incômodo tabu de sete anos sem vencer o Cruzeiro. Com um placar de 2 a 1, o Coxa triunfa sobre a Raposa, em um jogo ditado pelos nervos à flor da pele. Os atacantes Marcos Aurélio e Bill marcaram pelo Alviverde, enquanto o atacante Bobô diminuiu para os mineiros.


A partida começava com alguns contrastes. Na intermediária da tabela, o Coxa brigava para continuar a caminhada rumo ao G-5 e entrou confiante no bom aproveitamento em casa (perdeu só para Atlético-GO e São Paulo no Brasileirão). Já o Cruzeiro queria se afastar do Z-4 e queria manter o tabu de sete anos sem perder para o time paranaense.

Mas o jogo teve um amplo domínio coxa-branca, apesar da garra cruzeirense em campo. O problema da Raposa era a desorganização em campo, o que beneficiou ainda mais a maior posse de bola do anfitrião.

Com o resultado, o Coriitba se aproxima ainda mais da turma de cima, passando a somar 36 pontos. Já o Cruzeiro continua sem vencer no segundo turno e continua perigando próximo à zona de rebaixamento, com 29 pontos.

Nas próximas duas rodadas, o Coxa sai da fortaleza no Couto Pereira e no domingo viaja para Fortaleza, onde enfrenta o Ceará, no próximo domingo, às 18h (de Brasília). O Cruzeiro busca a recuperação em casa, um pouco mais cedo, às 16h, quando recebe o Vasco, na Arena do Jacaré.

No ritmo da torcida, Coxa sai na frente

O duelo começou com um novo grito da torcida alviverde. “Libertadores”, vibravam os 17.766 torcedores presentes no estádio Couto Pereira, para uma renda de 216.740 reais. A empolgação era pela proximidade do Coxa do G-5.

Grito que contagiou os onze coritibanos em campo, que começaram com o famoso abafa inicial, sem dar espaços para o Cruzeiro, que entrou em campo com uma longa lista de desfalques. Tanto que aos cinco minutos, parte dos torcedores presentes comemoraram um gol do zagueiro Luccas Claro, após cruzamento de Rafinha. Pura ilusão de ótica, pois a bola balançou as redes pelo lado de fora.

O técnico Emerson Ávila armou a Raposa com as tradicionais duas linhas de quatro, na esperança de parar o ataque coxa-branca. Em vão. O que os jogadores alviverde aproveitaram bem dos ensinamentos do técnico Marcelo Oliveira foram os cruzamentos e cobranças de escanteios.

Tanto que aos 21 minutos, após uma bola cruzada pela direita, o zagueiro-artilheiro Emerson entrou por trás e cabeceou no ângulo direito, parando em uma bela defesa de Fábio. Após cobrança de escanteio, o arqueiro cruzeirense sai e tira com um soco a bola, mas não volta e o oportunista Marcos Aurélio aproveita e chuta para balanças as redes pela sétima vez nesse Brasileirão.

Raposa tenta, mas quem dá o bote é o Coxa


No intervalo, Ávila tentou dar um jeito na desorganização do Cruzeiro. Colocou o atacante Bobô e tirou o lateral-direito Gil Bahia. Com isso, Marquinhos Paraná foi para a direita e Élber foi recuado para a meia-cancha.

No Coxa, a primeira substituição foi por conta de lesão. Um dos destaques da partida, Rafinha saiu, após sentir uma fisgada na coxa esquerda e entrou o meia-atacante Everton Costa.

Em campo, a Raposa voltou mais esperta, ciente da situação que se encontrava. O Coritiba estava mais desatento e, em alguns momentos, a defesa não se encontrava, batendo cabeça.

O problema do time mineiro era o mesmo: a área de criação, que não conseguia furar o bloqueio alviverde. O técnico cruzeirense tentou mais uma carta: sacou o atacante Ortigoza e colocou o meia-atacante Bruninho.

Enquanto a Raposa armava o bote, quem estava na espreita mesmo era o Coxa, que usou uma das suas armas mais fatais no primeiro semestre: o contra-ataque. Com 13 minutos, após Everton Costa puxar o bonde, Bill, aos trancos e barrancos, ganhou da zaga e deu um leve toquinho para encobrir Fábio. 2 a 0 para o Coritiba e explosão da massa alviverde com o bordão "Bill, Bill, Bill".

Mas se engana quem pensa que o jogo seguiu em um mar de tranquilidade para o time da casa. De tanto tentar, o Cruzeiro foi premiado aos 20 minutos. Montillo apareceu pela primeira vez em lance de destaque, o suficiente para cruzar e Bobô se adiantar para marcar o gol cruzeirense e esquentar a partida.

A partir daí, o que se viu foi uma disputa entre ataque mineiro e defesa (desencontrada) paranaense. Surpreendidos pelo gol do visitante, o Coxa perdeu o futebol. Não conseguia sair rápido para aproveitar os espaços e puxar um contra-ataque e a zaga não inspirava confiança. Melhor para o Cruzeiro, que tentava, principalmente, pelos lados.

Oliveira não deixou barato. Acabou com o estoque de substituições e pôs en campo o volante Willian e o meia-atacante Anderson Aquino. Saíram o volante Léo Gago e Marcos Aurélio. No mesmo momento, Ávila também mexeu pelo terceira vez ao colocar

O clima esquentou mesmo aos 30 minutos. quando Eltinho ficou caído no gramado e quando o jogo parou, Everton Costa e Everton se desentenderam, causando uma briga generalizada no centro do gramado do Couto Pereira. Punição: cartão amarelo para cada um.

Apesar do clima de batalha em campo, o Coxa conseguiu com mais uma vitória em casa, o que deixa mais próximo o sonho do G-5. Para o Cruzeiro, restou adiar a recuperação para o próximo domingo.
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