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Sábado, 27 de julho de 2024

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Em partida de arbitragem polêmica, Bahia vence o Atlético-PR, em Pituaçu

Joel não queria futebol bonito. Na última semana, o técnico do Bahia pediu vitórias em vez de arte. Na noite desta quarta-feira, o Bahia levou a sério a exigência de triunfos para se afastar da zona de rebaixamento, e venceu o Atlético-PR, em Pituaçu, repetindo a sequência de vitórias do primeiro turno, quando bateu o Fluminense e o Furacão, fora de casa.


Em uma partida marcada pela polêmica de um suposto pênalti não marcado a favor do dono da casa, Junior entrou em campo por uma contusão de Souza para fazer o gol do jogo. O Atlético-PR, apesar de tentar arrancar o empate, não teve sucesso na empreitada e amargou a permanência na zona da degola.

No próximo domingo, o Bahia tem pela frente o Corinthians, no Pacaembu. Já o Furacão pega no Fluminense na Arena da Baixada.

Primeiro tempo de Souza e polêmica na arbitragem

O início do primeiro tempo dava sinais de que a partida seria fria. O torcedor mais afobado poderia até pensar em deixar o estádio mais cedo, ao assistir à troca de passes sem emoção e criatividade dos primeiros minutos de jogo. No entanto, a cabeçada de Morro García aos 20 minutos foi o prenúncio de que muita bola ainda ia rolar. Após receber um cruzamento de Edilson, o atacante mandou a pelota raspando pela meta de Marcelo Lomba. Era a ameaça que o Bahia precisava para acordar em Pituaçu.

Apesar de encontrar dificuldades para furar a marcação apertada do Furacão, o Tricolor baiano se esforçou através de dois grandes passes de Souza para tentar abrir o placar. No primeiro lance, Paulo Miranda foi o beneficiado pelo toque do atacante, que mandou a bola nos pés do zagueiro, em frente ao goleiro Renan Rocha. No entanto, em vez de estufar o fundo da rede, o defensor tentou tocar para um companheiro e deu ao Atlético-PR a chance de afastar o perigo pela linha de fundo. Alguns minutos depois, Marcos recebeu o passe de Souza. Dentro da área, o lateral bateu cruzado para uma bela defesa de Renan Rocha.

Apesar da boa atuação, Souza deixou o campo mais cedo, aplaudido pelos torcedores. Aos 42 minutos, o atacante teve que ser substituído por Junior, porque sentia dores nas costas. Mas se a torcida achava que a emoção havia acabado, devido à saída do artilheiro tricolor, enganou-se. Foi aos 45 minutos que o lance polêmico do primeiro tempo aconteceu.

Jones recebeu a bola na intermediária e arrancou. O atacante driblou a defesa do Atlético-PR, invadiu a área, e, quando ia tirar do goleiro, caiu no chão. O árbitro Pablo dos Santos Alves não marcou pênalti e deu cartão amarelo a Jones por simulação. Eis o que aconteceu: Renan Rocha se antecipou e tentou cortar a jogada; perna direita do goleiro com perna direita do atacante. A dúvida era se houve o toque entre os jogadores ou se Jones levantou a perna antes de ser atingido por Renan Rocha.

Diante do lance polêmico, a torcida do Bahia protestou. Os jogadores do time baiano também. Na saída para o intervalo, os atletas cercaram o juiz, e foi preciso que o técnico Joel Santana entrasse em campo para leva-los ao vestiário. Do outro lado, o elenco rubro-negro parabenizava a arbitragem.

Júnior sela o placar e salva o Bahia da derrota


O Atlético-PR voltou do intervalo disposto a correr atrás dos três pontos. Novamente com Morro García, o time paranaense ameaçou nos primeiros minutos. Um chute cruzado, que não acertou o caminho do gol, e uma bomba de fora da área, que passou por cima da meta de Marcelo Lomba. O Furacão dava sinais de que iria bater o Bahia em Pituaçu.

O árbitro ainda contribuiu para aumentar a polêmica da partida. Em posição legal, livre de marcação, Junior recebeu a bola na entrada. O bandeira, no entanto, sinalizou o impedimento.

Pressionado pela torcida, o Bahia não se intimidou. Com a entrada de Lulinha no lugar de Jones, o Tricolor ganhou mobilidade e passou a chegar na área do Furacão com mais facilidade. O resultado chegou pouco depois: aos 30 minutos, sozinho na área, Junior mandou por cobertura e fez o gol da partida.

Tento feito, hora de segurar o placar. O Atlético-PR se empenhou pelo empate e foi para cima do Tricolor. Mas o Bahia recuou, fechou a área e não deu espaços para o Furacão. Nieto ainda tentou de cabeça, mas mandou para fora.
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