Diante das dificuldades resultadas após um acidente automobilístico sofrido pelo marido de T.S., a moradora de Rondonópolis resolveu deixar os três filhos morarem temporariamente com os tios no Rio Grande do Sul. Após a melhora do esposo que se recuperou da tragédia, os tios se negaram a devolver as crianças mesmo com os insistentes pedidos dos pais.

Além de negar, os tios ingressaram com uma ação judicial para requerimento de guarda das crianças. Mesmo com a negativa do juiz, os parentes continuaram mantendo as crianças sob cuidados, embora os pais tivessem a guarda dos menores.

Com a atitude adotada pelos tios, em usar de um momento de fragilidade dos pais para tomar posse dos menores, T.S. procurou a Defensoria Pública para ter de volta os filhos em seu lar.

A defensora Adriana da Silva Rodrigues, da Comarca de Rondonópolis, confirma a resistência dos parentes. “Mesmo após o trânsito em julgado da sentença os tios novamente se negaram a devolver os menores”.

Perante a ilegalidade, Adriana ingressou com uma medida cautelar de busca e apreensão com pedido de liminar para que as crianças fossem devolvidas aos pais. O juiz da Primeira Vara de Família deferiu a liminar determinando que as crianças fossem desenvolvidas aos pais, e o mandado foi cumprido no Rio Grande do Sul.

Após mais de um ano longe do convívio com o pai e a mãe, as crianças voltaram ao lar.