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Sábado, 27 de julho de 2024

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Pronto para jogar, Fabuloso avisa: 'Para marcar nome, preciso de títulos'

Acabou a espera. Após uma longa expectativa de quase sete meses, com direito a duas cirurgias em um tendão próximo ao joelho direito, Luis Fabiano está pronto para reestrear com a camisa do São Paulo. O encontro está marcado para domingo, diante do Flamengo, a partir das 16 horas no Morumbi. A dois dias de voltar a defender o Tricolor, o camisa 9 concedeu entrevista coletiva. Falou sobre o que representa retornar para o São Paulo e que para marcar seu nome na história do clube, apesar de já ser ídolo no passado, precisa conquistar títulos importantes.


Veja abaixo os melhores momentos:

Ansiedade para a estreia
"A ansiedade é muito grande porque foram mais de seis meses (ele foi contratado no dia 11 de março) de muita luta, tristeza, problemas, incertezas. Nunca tinha passado por isso, foi o momento mais duro da minha carreira, mas está tudo superado. Estou contando as horas para fazer o que mais gosto, que é jogar futebol."

Como está sete anos depois de deixar o São Paulo?
"Muita coisa mudou. Meu temperamento mudou, hoje sou um cara mais experiente, passei por muita coisa, joguei na Europa. Estou com a mesma vontade, com a mesma garra, mas o tempo foi um professor para mim, me ensinou muita coisa. Hoje não faria muita coisa que fiz de errado no passado."

Pronto fisicamente para estrear domingo?
"Estou em condição de jogar, mas falta muito para estar 100% tecnicamente. Ainda tem muita coisa pra adquirir, mas espero q em dois ou três jogos esteja 100% porque muita coisa deposita uma confiança muito grande. Restam apenas 12 jogos (neste Brasileirão) e é a fase mais importante do campeonato. Quero corresponder e poder fazer gols, mas meu objetivo mesmo é ser campeão. E vou ser campeão, porque é um time bom, de talento. Temos tudo pra conquistar esse título."

Momento mais triste em toda essa caminhada?
"O momento mais triste foi quando fiz um teste antes da partida contra o Avaí, tinha esperança de estrear. Fiz um teste no dia do jogo e não consegui nem terminar de tanta dor que sentia. Nesse momento, vi que teria de tomar a decisão de operar. Foi duro. Chorei dia sim, dia não. Quando você se machuca, fica depressivo. Estava assistindo a TV e começava a chorar, minha filha falava que me amava e chorava de novo. Depois de quase estrear duas vezes, chorei muito, via de fora, dava uma tristeza muito grande, mas está tudo superado."

Incerteza sobre a volta
"Tive algumas dúvidas, pensei que não conseguiria voltar ao alto nível. O tempo passava e não conseguia voltara treinar normalmente, mas eu não desanimei. Teve muita gente que meu deu força, para que esse momento chegasse."

Dívida com o São Paulo pelo tempo parado?
"Não me sinto em dívida. Faz parte do trabalho do atleta. Desde quando cheguei, minha lesão só piorava. Foi muita falta de sorte, mas acho que todos entendem que o atleta está sujeito a isso. Eu me dediquei para voltar o quanto antes, não deu. Agora é esquecer o passado e pensar que, daqui para frente, posso dar alegria para os torcedores."

Importância do torcedor
"Tive muito apoio do torcedor quando saía na rua, em todo lugar que ia. O torcedor transmitia o apoio. Eu não queria entrar no campo no jogo 1000 do Rogério, porque é uma frustração entrar e não ajudar, mas o Rogério me pediu, eu entrei e o torcedor me deu incentivo, foi uma força muito grande. Tenho de agradecer muito porque em nenhum momento vi torcedor insatisfeito. Eu esperava uma certa recepção, mas não esperava uma apresentação tão grande na chegada. Sabia que tinha deixado um certo carinho com a torcida são-paulina, mas não sabia que era tão grande. É muito gratificante."
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