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Quinta-feira, 16 de maio de 2024

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SANTA CASA

Paralisação continua e mais de 30 cirurgias são canceladas

Foto: Dayane Pozzer/OD

Paralisação continua e mais de 30 cirurgias são canceladas
A paralisação dos médicos da Santa Casa de Misericórdia e Maternidade de Rondonópolis completou nesta terça-feira (4) sete dias. Desde a última quarta-feira (28), quando os médicos decidiram suspender alguns procedimentos, 25 cirurgias deixaram de ser realizadas na unidade. Nesta quarta-feira (5), mais sete estão canceladas, totalizando 32.


Os médicos só vão normalizar os atendimentos quando os salários dos meses de julho e agosto forem quitados pela administração do hospital. A Santa Casa aguarda o repasse da Prefeitura de Rondonópolis, que recebe o recurso do Estado, através da Secretaria Estadual de Saúde (SES). Enquanto isso, os profissionais continuam atendendo apenas urgência e emergência.

De acordo com informações obtidas pelo Olhar Direto com a administração da unidade, o repasse de julho entrou na conta da prefeitura nesta segunda-feira (3) e o pagamento para a Santa Casa deve ocorrer até quinta-feira (6). Já o pagamento de agosto ainda não foi liberado pelo SES, que prometeu uma resposta em breve.

A direção explicou ainda que não há encaminhamentos dos pacientes para outras unidades, pois a paralisação atinge apenas as cirurgias eletivas, ou seja, pré-agendadas. “Não estamos fazendo cirurgias gerais, pediátricas, ginecológicas, laqueaduras, vasculares, de proctologia e otorrinolaringologia. Os demais atendimentos, de urgência e emergência, onde somos referência em obstetrícia, estão normais”.

O repasse de julho para o pagamento dos plantões médicos é de cerca de R$ 633 mil. Referente a agosto a Santa Casa deve receber em torno de R$ 623 mil. Na última sexta-feira (30) também venceu o repasse de setembro, mas, por enquanto, a unidade não está questionando esse pagamento.

Além dos salários, o atraso do repasse da SES atinge outros setores. A dívida de mais de R$ 1,3 milhão dificulta a manutenção dos serviços, compra de medicamentos e materiais hospitalares e custeio de recursos humanos.

“Acumulamos uma dívida com prestadores de serviços, plantonistas médicos e fornecedores. Dívida essa que coloca em risco o atendimento prestado”, informou a direção da unidade, em nota à imprensa na última semana.
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