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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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‘Câncer no pâncreas é traiçoeiro, pois não dá sintomas’, diz especialista

Morreu na tarde desta quarta-feira (5), aos 56 anos, o criador da Apple, Steve Jobs, que travou...

Morreu na tarde desta quarta-feira (5), aos 56 anos, o criador da Apple, Steve Jobs, que travou uma longa batalha contra o câncer no pâncreas. O Bom Dia Brasil recebeu o especialista em saúde da Rede Globo, o médico Luis Fernando Correia, para falar sobre a doença que matou gênio criativo de uma das empresas mais valiosas do mundo.


Steve Jobs teve um dos tipos mais raros de câncer no pâncreas, o neuroendócrino. Esses tumores, apesar de estarem no pâncreas, são de células que produzem hormônios no pâncreas. O doutor Luis Fernando disse que “um individuo singular como Steve Jobs não ia ter um câncer comum”. O câncer no pâncreas é traiçoeiro, pois geralmente não dá sintomas. E esses tumores raros são 5% de diagnósticos de câncer de pâncreas no Brasil e têm uma sobrevida maior.

Luis Fernando explicou que o pâncreas fica situado no abdômen, perto do estomago, intestino e fígado. Segundo ele, os tumores do Jobs começaram no pâncreas em 2004 e ele fez uma cirurgia, indicada inclusive para cura do tumor. O especialista em saúde destacou que, “infelizmente, foram evidenciadas metástases no fígado e ele precisou fazer um transplante como última tentativa para tratar o tumor”.

Para Luis Fernando, a cirurgia não piorou a saúde de Jobs. Mas, ressaltou que “o tratamento de quem precisa passar por transplante mexe com a imunidade da pessoa”.
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