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Sábado, 04 de maio de 2024

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diz comandante

'Policiais presos por espancar estudante estão onde deveriam'

Foto: Julia Munhoz/OD

Comandante geral da Polícia Militar - coronel Farias

Comandante geral da Polícia Militar - coronel Farias






















O comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Osmar Lino Farias, acredita que os dois policiais presos em flagrante acusados de espancarem até a morte o estudante da Guiné-Bissau, Toni Bernardo da Silva, 27 anos, ‘estão onde deveriam estar’, pois quando cometeram o crime não se preocuparam com a sociedade e muito menos com a instituição.

“Eles não são despreparados, pois receberam os mesmos treinamentos que os outros policiais, se não usaram foi por descompromisso com a instituição e com a sociedade”, afirmou o comandante em entrevista ao Olhar Direto, ao ressaltar que os dois PMs estão presos e, além do processo criminal, estão respondendo pelo crime administrativamente.

Os policiais militares Higor Marcell Mendes Montenegro e Wesley Fagundes Pereira, ambos de 24 anos, foram indiciados por homicídio qualificado, juntamente com o empresário Sérgio Marcelo da Silva, 27, filho de um delegado aposentado. Os três são acusados de terem assassinado o estudante guineense na noite do dia 22 de setembro na pizzaria Rola Papo, em Cuiabá.

Segundo Farias, os processos administrativos levam um tempo para conclusão por causa dos prazos para defesa e alegações. Ele pontua que no caso de Wesley, que ainda estava no curso de formação, os trâmites são mais simples.

O coronel explicou que o processo administrativo pode resultar na exclusão dos policiais do quadro da PM, porém, se limitou em não manifestar nenhum tipo de parecer. “Não posso e nem devo falar o que deve acontecer. Apenas que todas as providências já foram tomadas”, finalizou.

Os dois policiais e o empresário foram presos em flagrante no dia do crime. Eles teriam espancado o estudante, que é ex-aluno do curso de Economia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), quando Toni teria abordado a esposa de Sérgio para pedir R$ 10.

O corpo do guineense foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) na terça-feira (4) e trasladado para o país africano na sexta-feira (7). Um laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que no dia em que morreu Toni estava sob efeito de drogas e álcool.

A embaixada de Guiné-Bissau, país da Costa Ocidental da África, solicitou cópia de todos os procedimentos policiais, que foram fornecidos pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa. Conforme laudo do IML, a causa morte de Toni foi por asfixia mecânica por fratura da traquéia.


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