Na Fórmula 1, o alemão Sebastian Vettel é bicampeão mundial. O mais novo da história, aos 24 anos. Na chegada ao circuito, um aperitivo do que seria o dia: Sebastian Vettel foi cercado pelos fãs, os mesmos que seriam saudados por ele, quando a noite já tinha caído em Suzuka, no Japão. Entre esses dois momentos, houve uma corrida, quase uma formalidade.

Vettel precisava de um décimo lugar e largava na pole position. Defendeu-se de Jenson Button na largada. Acabou perdendo duas posições depois e terminou em terceiro. Button, o único que ainda tinha chances de tirar o título do alemão, fez o que podia: venceu. Fernando Alonso foi o segundo.

No pódio, começava a maratona do mais jovem bicampeão da história. Entrevistas, e muitas, e mesmo depois de tantas, paciência e palavras de maturidade para quem tem apenas 24 anos. “Nossos objetivos devem ser fazer o melhor possível e estar disposto a aprender com as lições e os erros”, disse o alemão Sebastian Vettel.

Quase duas horas depois do Grande Prêmio, Vettel ainda dava entrevistas, atendia os jornalistas. Para festejar, ele não foi tão apressado como foi para ganhar o campeonato. O título foi conquistado com quatro provas de antecipação.

Até o fim da temporada, Vettel pode festejar à vontade. Talvez por isso o alemão não tenha se importado em esperar tanto para cair nos braços do pai, da equipe, do povo, terminando o dia como tinha começado.