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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Entrevista

Dois meses depois, Pagot avalia saída do Dnit e volta criticar governo

Foto: Reprodução

Revista BSB Brasil, edição do mês de setembro

Revista BSB Brasil, edição do mês de setembro

O ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit) Luiz Antônio Pagot defende a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Dnit para investigar denúncias de corrupção e crítica o governo federal.


Na edição do mês de setembro, a revista BSB Brasil trás uma entrevista exclusiva intitulada ‘O Dnit foi bode expiatório’, dada ao repórter João Negrão, em que Pagot ressalta que o órgão foi atingido por uma rede de intrigas e que a presidente Dilma Rousseff está mal assessorada.

Na conversa, o ex-diretor afirma que a base aliada é contra uma CPI do Dnit, pois possivelmente será transformada em CPI do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), com enorme repercussão em vários Ministérios e expondo demais o governo.

“Defendo a CPI do Dnit. Será a melhor defesa que posso fazer de minha gestão nos quase quatro anos em que fui diretor geral”, afirma.

Pagot analisa ainda, dois meses depois que deixou o comando da autarquia, que a atitude do núcleo do governo foi intempestiva e que pegaram o órgão como bode expiatório para o aumento do valor das obras.

“As demissões em sua maioria absoluta foram de funcionários de atuação limitada e inexpressiva, muito mais na base do ouvi falar do que na expressão da verdade. Como o Dnit sempre tem problemas e resolveram arrasar a autarquia. Muito melhor do que demostrar a incompetência do planejamento”, destacou na entrevista.

De acordo com a reportagem, O ex-diretor da autarquia afirmou que o núcleo do governo soube tirar proveito de uma reportagem inconsistente de afirmações falsas, para abrir o que chama de ‘caça aos corruptos’. Ele ainda critica a grande imprensa afirmando que os jornalistas se pautam pelo denuncismo sem provas, destruindo vidas e carreiras.

O ex-comandante, de um dos principais órgãos ligado ao Ministério dos Transportes, nega envolvimento na arrecadação para a campanha da presidente Dilma Rousseff. Segundo a matéria, na prestação de contas da campanha da no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 22 empresas que tiveram ou ainda tem contratos com o Dnit aparecem como colaboradoras.

O agora empresário no ramo de navegação Luiz Antônio Pagot, diz que o desgaste político foi grande e afetou toda a liderança do PR (Partido da República), inclusive seu ‘padrinho’, senador Blairo Maggi (PR/MT).
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