O sexto integrante da quadrilha acusada de promover assaltos com uso de violência em duas chácaras no Distrito de Nossa Senhora da Guia, em Cuiabá, foi preso pela Policia Judiciária Civil nesta sexta-feira (14). Ele estava com mandado de prisão preventiva decretado pelo envolvimento nos roubos.
O taxista Deyvinson Gonçalves Prado, 23 anos, é apontado pelos comparsas como a pessoa que transportou a quadrilha até a localidade, com a finalidade de roubar as chácaras. De acordo com o chefe de operações Luciano Testa, o taxista levou o grupo na madrugada de quarta-feira (5) e depois foi buscá-lo, por volta das 10 horas, no local onde foi encontrado o primeiro veículo, um Pálio, abandonado depois de colidir com uma árvore.
Segundo o depoimento de todos os integrantes da quadrilha, Devynson teria recebido em pagamento uma espingarda, uma televisão e outros objetos eletrônicos.
As chácaras invadidas, na quarta-feira (05), no Distrito de Nossa Senhora da Guia pertencem, ao desembargador do Tribunal de Justiça, Manoel Ornelas e outra ao procurador aposentado Miguel Perri, que foi agredido fisicamente pelos bandidos e precisou de atendimento médico.
O ASSALTO
Os criminosos entraram nas propriedades armados com revolver, pistolas e uma espingarda, rederam os proprietários e funcionários, usaram de violência contra o caseiro e o dono de uma das chácaras invedidas. Roubaram televisores, dinheiro, jóias, aparelhos de som e dois veículos, um Fiat Pálio e um Peugot. Ao fugirem, bateram com o Pálio em uma árvore e o abandonaram o veiculo no local, o segundo veiculo foi encontrado pela polícia junto com armas e os produtos do roubo.
Foram presos no bairro Sucuri, em Cuiabá, Fabrício Ivo da Silva, 19, ex-funcionário de uma das chácaras, e Willian Moreira da Costa Vieira, 18. Outros dois suspeitos estão sendo procurados pelos policiais. Os presos foram reconhecidos pelas vítimas. Outros três, Antônio Benedito da Silva Pinho, 19, o “Nenê”, José Edson Patrícia da Silva, 31, “Cachorão”, Alex Harison da Conceição, 18, foram presos em Várzea Grande e encaminhados à Delegacia.
Os acusados irão responder por roubo qualificado, formação de quadrilha, cárcere privado, posse ilegal de arma de fogo. O delegado titular da Especializada, Wylton Massão Ohara disse que as vítimas foram brutalmente torturadas, agredidas verbalmente e fisicamente por cerca de 4 horas.
Com informação da assessoria da Polícia Judiciária 
