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Terça-feira, 23 de julho de 2024

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'Pacientes têm medo de propofol', diz anestesista no julgamento de Michael

O anestesista Steven Shafer foi a primeira testemunha a depor nesta quinta-feira, 20, na retomada do julgamento de Conrad Murray. O médico é acusado do homicídio culposo - quando não há intenção de matar - de Michael Jackson. O julgamento, que acontece em um tribunal em Los Angeles, começou no dia 24 de setembro.


Nesta quinta, o anestesista afirmou que Jackson morreu, provavelmente, porque sua língua obstruiu o fundo de sua garganta impedindo a passagem do ar. Segundo o médico, bastava que alguém tivesse elevado o queixo dele.

O anestesista também falou que Conrad Murray fez com que seus pacientes temessem o Propofol. "Todos os dias, quando estou na sala de cirurgia, alguém me pergunta: você vai me dar a droga que matou Michael Jackson?", contou. O cantor morreu devido a uma overdose desse forte anestésico.

Shafer também disse que Conrad Murray cometeu 17 "violações" nos procedimentos médicos padrões que contribuíram para a morte de Jackson.

Primeira parte

Shafer começou a depor na última quinta, 13. Desde a sexta, 14, o julgamento estava suspenso. Problemas de saúde na família de Shafer teriam causado a interrupção. Nessa primeira etapa do julgamento, o anestesista é a última testemunha da promotoria a depor. Na sequência, os advogados de defesa vão começar a chamar as suas testemunhas.

Na primeira parte de seu testemunho, Shafer disse aos promotores que ele foi contratado há 20 anos pela companhia que lançou o Propofol para definir as dosagens corretas para se usar o anestésico.

O especialista falou ainda que a dosagem correta é "crucial" ao se usar o Propofol. Segundo ele, uma leve discrepância pode determinar se um paciente vai dormir por alguns minutos ou por muitas horas.
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