A educação no País pouco mudou no decorrer dos tempos, avalia o diretor de Educação à Distância (EAD) da Universidade Anhanguera – Uniderp, José Manuel Moran. Ele disse que a informação, hoje em dia, é muito mais rápida do que há 20 anos e sugere mais incentivo para o sistema de educação à distância.

De acordo com o professor, o sisteme de ensino à distância está evoluindo, mas ainda precisa de adaptações para beneficiar um maior número de pessoas. Ele participa do 3º Fórum de Educação a Distância do Poder Judiciário, promovido pelo Conselho Nacional do Justiça (CNJ), nesta segunda-feira (24).

“Meu neto tem uma informação mais rápida do que eu. Contudo, a educação que ele recebe ainda é a mesma que recebi”, ressalta o diretor. “Por que ainda é preciso ir a uma sala de aula para aprender?”, completa com o questionamento.

O professor de EAD sugere uma reformulação na educação para o tema ser melhor debatido em sala de aula. Moran concorda que a educação presencial é superior, porém opina que o tempo poderia ser melhor aproveitado com as novas tecnologias.

Para o juiz de direito da 1º Vara da Infância e Juventude de Mato Grosso, Gonçalo de Barros Neto, a Educação a Distância pode servir como uma ferramenta educacional para levar conhecimento e cultura, como na área de Direito, para as pessoas nos Estados.

“Ë um ensino que poderíamos [o Poder Judiciário] bem aproveitar para levar vários conhecimentos que independem da presença dos professores lá de Mato Grosso, bem como novidades na área de Direto para juízes e servidores do Estado.”, pontuou em entrevista ao Olhar Direto, em Brasília, durante o evento.