Mais de 1.300 acadêmicos dos diferentes campi da Unemat estão reunidos na Cidade Universitária de Cáceres para participar da 4ª Jornada Científica, evento que reúne resultados da produção acadêmica no ensino, pesquisa e extensão universitária.

A 4ª Jornada Científica da Unemat foi dividida em palestras, momentos de comunicação oral, sessão de pôster e salas temáticas, de forma a discutir a universidade de forma ampla. “Todas as áreas tiveram apresentação. Para se ter uma ideia, somente a área de Agrárias submeteu 60 trabalhos”, disse a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Áurea Regina Inácio.

O evento congrega o 7º Congresso de Iniciação Científica (Conic), o 3º Seminário de Extensão Universitária (Semex) o 1º Seminário do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), realizados nessa segunda e terça-feira (24 e 25), além do 4º Workshop dos grupos de pesquisa e da pós-graduação, entre os dias 26 e 28 de outubro.

O Congresso de Iniciação Científica constitui um espaço para divulgação de resultados de pesquisas, propiciando a troca de conhecimentos e a aproximação de pesquisadores e alunos. “Era uma proposta da gestão deixar mais forte essa integração entre ensino, pesquisa e extensão. A iniciação científica é a base da construção do conhecimento. Você não faz extensão ou leciona na graduação se não tem boa produção do conhecimento”, disse Áurea.

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) oferece apoio a estudantes da licenciatura, para que exerçam atividades pedagógicas em escolas públicas de ensino básico, aprimorando sua formação e contribuindo para a qualidade do ensino.

Segundo a pró-reitora de Ensino de Graduação, Ana Di Renzo, são 290 bolsistas do Pibid na Unemat. Desse total, 83 participaram do evento. “O trabalho se estrutura pela valorização do magistério e qualificação dos estudantes de licenciatura. A gente não faz docência com a intuição, mas com ciência”.

O Seminário de Extensão, que também compõe a Jornada Científica, discutiu as políticas de extensão e socializou conhecimentos científicos produzidos na interação universidade - comunidade. “A gente percebe o envolvimento de todos os segmentos no saber e fazer extensão. Tivemos a participação efetiva de docentes, bolsistas e profissionais técnicos que desenvolvem ações extensionistas”, explicou a pró-reitora da pasta, Leila Delmadi.

A avaliação é unânime, a maior interação entre ensino, pesquisa é extensão contribui diretamente para a qualidade da formação acadêmica.

“No momento em que a gente propõe a parceria das atividades das três pró-reitorias fim da universidade, os acadêmicos também vivenciam esse conjunto. A gente é um produto da formação. Se a continuarmos, enquanto gestão, propiciando esse encontro teremos melhores resultados nas pesquisas, ensino e extensão”, conclui Ana Di Renzo.