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Domingo, 19 de maio de 2024

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Diretoria Metropolitana fortalece delegacias para reprimir crimes contra a vida

O combate aos crimes que atormentam a sociedade e colocam em risco a integridade física das pessoas será prioridade da Diretoria Metropolitana, sob o comando do delegado da Polícia Judiciária Civil, Luciano Inácio da Silva, que oficialmente tomou posse do cargo na semana passada.


O delegado anunciou atenção especial em três delegacias da Diretoria Metropolitana, que estão diretamente ligadas a vida humana. É o caso dos roubos e homicídios. “O roubo praticado das mais variadas formas expõe muito a vítima e muitos perdem a vida nesse tipo de crime”, ressalta o diretor metropolitano.

O delegado geral da Polícia Judiciária Civil, Paulo Rubens Vilela, respaldou as mudanças promovidas pela Diretoria Metropolitana, cujas adequações de pessoal e reabertura de delegacias especializadas serão sentidas pela população. Conforme Vilela, a população cobra das forças policiais melhorias no atendimento e esclarecimento de crimes, principalmente nos roubos. “Entendemos que era preciso tomar uma atitude em relação a algumas questões e o diretor Luciano Inácio fará o melhor para a nossa polícia e sociedade”, analisou o chefe da PJC.

O primeiro reforço foi promovido na Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), que voltou a contar com sete delegados de polícia. Na semana passada, o delegado Silas Tadeu Caldeira assumiu a titularidade da unidade no lugar do delegado Antonio Carlos Garcia de Matos, que retornou inteiramente às investigações.

Na DHPP será implantado um banco de dados moderno para melhorar as informações de homicidas e outros criminosos do Estado. Além de ferramentas de investigação e treinamento aos policiais.

A segunda unidade fortalecida será a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (DERRFVA), da Capital, que terá igual tratamento, pois, segundo Luciano Inácio, “os bandidos que atuam nesse segmento colocam diariamente em risco a vida de inocentes no Estado”. A unidade conta, atualmente, com quatro delegados de polícia e está em fase de implantação um núcleo de inteligência.

A terceira é a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), da Capital, que ainda não entrou funcionamento, mas deverá iniciar as atividades nas próximas semanas. A demora se justifica na escolha dos policiais e delegados com perfis para comandar a unidade, e em algumas adaptações no prédio do Centro Integrado de Segurança e Cidadania do Verdão, que passará a ser a sede da DERF. “A reativação da Delegacia de Roubos e Furtos é outra medida importante para a proteção dos cidadãos da região metropolitana”, frisa Luciano Inácio.

Segundo o diretor, o alvo da DERF serão as quadrilhas e bandidos que atuam na Grande Cuiabá, sequestrando, roubando e invadindo residências, comércios e muitas vezes “ceifando a vida de pessoas de bem”, diz. “Não seremos tolerantes com esse tipo de ocorrência”, prometeu Inácio.

Conforme a Diretoria, as três unidades terão prioridade, mas o cuidado será estendido a todas delegacias da estrutura da Diretoria Metropolitana.

Fora as questões estruturais, o delegado Luciano Inácio da Silva frisa a importância de investir no policial e nas ferramentas de investigação. “Falo do treinamento e dos servidores e do uso da tecnologia atualmente disponível para aplicação em trabalhos policiais. Toda a prisão deve ser antecedida por uma criteriosa investigação”, finaliza Luciano Inácio da Silva.

Outras mudanças

Com a reativação da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos, no Cisc Verdão, a Delegacia do Consumidor que funcionava nas dependências do Cisc foi transferida para o Centro Integrado de Cidadania e Segurança do Coxipó (Cisc-Sul). A Decon será chefiada pelo delegado Hamilton César Vieira Camargo.

O prédio do Verdão será totalmente voltado para os roubos e furtos, que representam aproximadamente 1/3 das ocorrências típicas de Cuiabá. A Delegacia de Roubos e Furtos (Derf) será comandada pelo delegado Roberto Amorim e terá entre seis a oito delegados.

O Cisc Coxipó, sob a coordenação do delegado Pedro Frederico Antunes, vai concentrar todas as investigações de crimes de estelionato. Já os delitos de trânsito ocorrido em Cuiabá serão investigados no Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) do Planalto, sob a coordenação do delegado Wilson Leite.

O delegado Wylton Massao Ohara assumiu a titularidade da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA), de Cuiabá. A unidade conta com mais três delegado: Diogo Santana, Adriano Henrique Sanches e Anderson Clayton da Cruz e Veiga. A Diretoria da Polícia Civil entendeu necessário reforçar o quadro de policiais, iniciando com mais um delegado, devido à característica da unidade e a demanda de crimes praticados na Grande Cuiabá.

Ainda está no planejamento melhorias na infraestrutura predial da Central de Flagrantes de Cuiabá e transformar a Central de Registro de Ocorrências (Prainha), em plantão 24 horas para confecção de boletins.

Experiência


Com a experiência de mais de 14 anos de polícia e de chefiar um dos setores mais importantes e operacionais da Polícia Judiciária Civil, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), O delegado Luciano Inácio quer implementar a mesma metodologia operacional nas unidades da Metropolitana.

As investigações presididas pelo delegado Luciano Inácio, no GCCO, já lhe renderam importantes medalhas e homenagens, pela atuação em caso de repercussão nacional. Alguns com destaque em outros países, como o acidente aéreo envolvendo o voo 1907 do boeing 737 da GOL e o Jato Legacy, em setembro de 2006, e o esclarecimento do homicídio do frei italiano Nazareno Lanciote, erradicado na cidade de Jauru, morto durante um assalto.

Luciano Inácio esteve à frente das investigações que elucidaram o sequestro da família Polato, em Rondonópolis, e do empresário Jair Ruvieri, em Várzea Grande, liberado após passar 92 dias em cativeiro. Presidiu investigações complexas de homicídios como o assassinato do sargento José Jesus de Freitas e de seu segurança, no ano de 2002, os assassinatos do empresário Rivelino Jaques Brunini, do cabo Valdir Pereira, e Fauze Rachid, todos executados pela máfia do crime organizado.
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