O Dia de Finados é uma data de homenagem aos mortos e muitos familiares ainda sofrem com a dor de perder um ente querido. Por isso, líderes religiosos vão aos cemitérios consolar as famílias que vão visitar os túmulos dos parentes e amigos.

Independente de credo, a fé é o mais importante. “A vida terrena é passageira, mas nem por isso, menos importante. Não podemos perder a fé na ressurreição”.

A frase foi dita durante a celebração de uma missa católica para os visitantes que se acomodaram em baixo de uma tenda montada no centro do Cemitério da Piedade, em Cuiabá.

Os evangélicos estavam em frente ao cemitério entoando cantos de louvor e lendo trechos da Bíblia. O foco era libertar os vivos das tentações mundanas e mostrar que tudo acaba com a morte.

“Depois que morre não adianta chamar o padre para rezar. Depois da morte só tem dois caminhos: o céu e o inferno. O espiritismo diz que fala com os mortos, mas não adianta meus irmãos”, afirmou um dos líderes, ao lembrar que a salvação tem de ser buscada em vida.

Para os Espíritas, o “Dia de Finados” funciona como uma oportunidade de mostrar aos familiares que após a ‘morte’ do corpo físico existe vida, assim consolando inúmeras pessoas, que se desesperam ante a perda de entes queridos, por não compreenderem tal fenômeno.

Os voluntários se espalham pelo cemitério e oferecem palestras, tratamento espiritual, passes, água fluidificada, vibração, distribuição de mensagens consoladoras, cultos nos túmulos. Enfim, com palavras de consolos buscam dar um conforto aos visitantes.