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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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'armação criminosa'

Governador do DF diz ser vítima de 'armação criminosa'

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), afirmou nesta terça-feira (8) que uma “organização criminosa” é responsável pelas denúncias de que recebeu propina quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância...

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), afirmou nesta terça-feira (8) que uma “organização criminosa” é responsável pelas denúncias de que recebeu propina quando era diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).


O governador disse ainda que o objetivo das denúncias é “desestabilizar o governo" e possibilitar que o grupo, disse sem citar nomes, "volte ao poder”.

“O que está acontecendo é uma armação, estou sendo denunciado por uma organização criminosa que governou Brasília, continua montando dossiês, pagando testemunhas. É isso que está acontecendo aqui. Não tem absolutamente nada a não ser armação criminosa. E isso, eu tenho certeza, de que na Justiça e na realidade, nós vamos desmascarar", afirmou o governador durante cerimônia sobre saúde no Palácio do Planalto.

Agnelo foi acusado pela deputada distrital Celina Leão (PSD) de receber R$ 50 mil de propina de Daniel Tavares, ex-funcionário da indústria União Química Farmacêutica. A deputada apresentou um recibo de R$ 5 mil que foi transferido. A deputada afirmou que foi procurada no dia 23 de outubro por Tavares, que estaria interessado em denunciar as relações ilícitas entre o governador e a empresa.

Por meio de nota, o governador Agnelo Queiroz confirmou ter recebido o depósito, mas diz que foi “a devolução de uma quantia concedida em empréstimo à referida pessoa, realizada de forma transparente”.

Celina apresentou nesta segunda (7) a cópia de um comprovante de transferência bancária. O documento é de janeiro de 2008, época em que Agnelo era diretor da Anvisa, responsável por liberar a circulação de medicamentos.

Depósito
O governador voltou a comentar sua relação com Daniel Tavares. "É uma pessoa amiga minha que eu conheço há anos no PC do B", disse e admitiu ter feito o depósito para a conta corrente do ex-funcionário. Agnelo nega, porém, que a prática seja ilegal.

“Essa pessoa trabalhava com um grande amigo meu há 20 anos. Foi um depósito de conta corrente para conta corrente, não tem absolutamente nada. Esse esclarecimento está feito. [Não podemos] vincular isso a atitudes de ilegalidade. Tem que investigar”.

Agnelo acusou Tavares de “se utilizar dos seus apoiadores na Câmara Legislativa do DF” para “chamar a atenção da imprensa”. O governador disse ter certeza de que poderá esclarecer a verdade.

“Instalei aqui [no Distrito Federal] uma Secretaria de Transparência, estou colocando várias empresas denunciadas por corrupção como inidôneas, um bocado de investigações que recaem sobre essas pessoas. Essas pessoas se utilizam dos seus apoiadores na Câmara Legislativa do DF, um submundo que não aparece, para continuar a mesma prática.”
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