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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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'Para me tirar, só batido à bala', diz ministro do Trabalho

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou na tarde desta terça-feira (8) que não pretende se afastar do comando da pasta, alvo de denúncias de irregularidades. "Alguns acharam que era melhor que eu tenha saído. Para me tirar, só batido à bala. Tem de ser uma bala pesada, porque sou pesadão", afirmou o ministro após reunião com parlamentares do PDT na sede do partido.


Reportagem publicada neste fim de semana pela revista "Veja" aponta envolvimento de funcionários da pasta em um suposto esquema de desvio de recursos de convênios com entidades privadas. Por conta das denúncias, Carlos Lupi afastou no sábado (5) o coordenador de qualificação do ministério.

Lupi se reuniu por cerca de três horas com parlamentares do partido e, após o encontro, falou com a imprensa sobre as acusações.

Lupi reforçou que não teve seu nome envolvido nas denúncias. "Eu desafio aparecer o nome de Carlos Lupi em qualquer ato de corrupção. Eu tenho minha consciência tranquila. Por isso eu fui na Procuradoria Geral, na Polícia Federal. Eu desafio".

Ele voltou a defender que sejam feitas investigações que apurem as irregularidades na pasta.

"Eu não sairei do ministério enquanto não tiver provado, comprovado, a participação de alguém ou a inocência deste. A instituição [PDT] que está sendo acusada. Nunca fomos acusados de corrução. Vou ficar para defender a instituição até o fim", disse.

Segundo Lupi, o principal atingido pelas denúncias é o PDT.

"Eu já apresentei parte das repostas e eu estive agora com toda a bancada do partido onde todos consideram que o principal atingido não é minha figura pessoal. É o partido. Eu não ficarei tranquilo e sossegado enquanto tudo ficar apurado", disse.
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