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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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vai recorrer em liberdade

Servidor da UFMT que mandou matar pró-reitora é condenado a 51 anos

Foto: Ailton Lima/Data Hoje

Julgamento durou dois dias e a sentença foi proferida na sexta-feira (11), às 21h40

Julgamento durou dois dias e a sentença foi proferida na sexta-feira (11), às 21h40

O servidor federal Jorge Tabory foi condenado a 51 anos de prisão em regime fechado pelo triplo assassinato da pró-reitora da UFMT do campus de Rondonópolis Sorahia Miranda Lima, 41, do professor do curso de Zootecnia Alessandro Luís Fraga, 33, e do prefeito do campus, Luiz Mauro Pires Russo, 44, com os agravantes de crime mediante paga, assegurar vantagem ou encobrir crime e mediante emboscada. A sentença foi proferida ontem pela juíza federal Tânia Zucchi de Moraes, por volta das 21h40. Na decisão, ela ainda decretou a perda do cargo público do mandante dos assassinatos.


Tabory teria pago Jaeder Silveira matar a pró-reitora porque ela teria descoberto esquema dele em se beneficiar do cargo público para mandar lavar carros da instituição, em um lava a jato dele, registrado em nome de “laranja”. Sorahia iria começar a lavar carros dentro da própria instituição. Os assassinatos aconteceram por volta das 23h30 do dia 27 de novembro de 2007.

Ele terá que submeter as medidas cautelares, como comparecer mensalmente em juízo, esta proibido de se ausentar da comarca sem comunicar a Justiça e deverá ficar recolhido das 20 horas às 6 horas.

Apesar da condenação, a magistrada entendeu que como Jorge Tabory poderia recorrer em liberdade até que o caso seja transitado em julgado porque passou quase quatro anos sob prisão preventiva na Penitenciária da Mata Grande, é réu primário, não representa risco à sociedade caso seja libertado. A previsão é de que seja solto até segunda-feira (14). “Decidi conforme a constituição e jurisprudência de tribunais superiores e a convicção do magistrado”, argumentou a juíza.

O procurador da República Douglas Araújo disse que o Ministério Público Federal (MPF) recorrerá da sentença por se tratar de um resultado incomum de julgamento de homicídio. “O Ministério Público Federal é contra a soltura e pedirá aumento da pena. Quando uma pessoa é condenada, ela responde a sentença presa. Mas, nós estamos no Brasil”, disparou. Foram 17 anos de prisão para cada morte executada.

Para o advogado de defesa do réu, Elson Rezende, a sentença não foi a esperada, já que ele aguardava a absolvição de Tabory. “Vou conversar com ele para ver se deseja recorrer. O decreto pela liberdade é legal sob o ponto de vista constitucional”.

A família da pró-reitora não quis falar com a imprensa sobre o resultado do julgamento.
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