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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

Notícias | Meio Ambiente

Diplomacia sul-africana pode atrapalhar negociação na COP 17

A cúpula climatica das Nações Unidas, que já promete pequenos avanços para cortar a emissão global de gases de efeito estufa, pode ainda ter outros problemas caso o país anfitrião, a África do Sul, não fortaleça a imagem internacional do encontro.


As 190 nações que participam do encontro, que vai acontecer entre o fim de novembro e início de dezembro em Durban, tentam depois de anos conseguir um acordo forte para restringir a poluição no mundo.

Mas as expectativas de sucesso já são baixas para as negociações em torno do Protocolo de Kyoto, que expira no final de 2012, e é o principal marco desta tentativa de reverter o aumento da temperatura da Terra.

Conflitos diplomáticos
Analistas esperam que as conversas em Durban gerem um plano para livrar o acordo da morte. Mas gafes diplomáticas do país anfitrião corroeram a confiança de se conseguir algum resultado na cúpula. O país esteve envolvido em polêmicas quando se manifestou favorável a posições da Líbia e da Costa do Marfim, além de ter proibido a visita do Dalai Lama para agradar a China, seu maior parceiro comercial.

Outro ponto importante é que África do Sul tem tensas relações com as principais potências ocidentais, que normalmente são fontes de recursos importantes de políticas globais, e estão cada vez mais relutantes em injetar dinheiro devido a preocupações com as dívidas da zona do Euro e dos Estados Unidos.

“Acho que eles (o governo sul-africano) têm tanto medo de liderar, que não conseguem um poder forte de articulação”, disse Ferrial Adam, do Greenpeace África. “Eles têm desempenhado um papel muito cauteloso. Eu acho que eles observaram o que aconteceu em Copenhague (2009) e não querem um desastre diplomático por aqui”, disse Adam.
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