Olhar Direto

Segunda-feira, 22 de julho de 2024

Notícias | Política BR

QUESTÃO PARTIDÁRIA

Respaldado pelo PDT, Lupi articula plano para enquadrar Pedro Taques

Foto: Assessoria

Respaldado pelo PDT, Lupi articula plano para enquadrar Pedro Taques
O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, ganhou novo fôlego para permanecer no cargo ao se reunir com a executiva nacional do partido, em Brasília, na noite desta terça-feira (22/11). Respaldado por ampla maioria de membros, Lupi prepara uma ofensiva contra focos de resistência dentro do próprio partido para enquadrar o PDT e também forçar a permanência da legenda na base de apoio da presidente Dima Rousseff.


Os principais alvos da ofensiva de Lupi são os senadores Pedro Taques (PDT/MT) e Cristóvão Buarque (PDT/DF) e os deputados federais Reguffe (PDT/DF) e Brizola Neto (PDT/RJ), os únicos parlamentares a participarem da reunião da executiva nacional do PDT a não declararem apoio ao ministro. Taques e outros membros defendem a continuidade das investigações do Ministério Público Federal e a saída de Lupi do cargo.

Ao final da reunião de quase duas horas na sede nacional do PDT não foi divulgada nenhuma nota oficial com a posição. Alguns líderes pedetistas foram questionados pela imprensa sobre os rumos do partido. Pedor Taques, no entanto, preferiu não dar declarações ao alegar que corria contra o tempo para participar de votações no plenário do Senado.

A resistência dos "dissidentes" incomodou o deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, que sugeriu a Pedro Taques e Cristovam Buarque, além do deputado Reguffe, deixem a legenda. “Eles é que devem pedir para sair do partido e o partido liberar. O partido é de companheiros e eles não estão sendo companheiros”, criticou Paulinho.

De acordo com o líder do PDT na Câmara Federal, deputado Giovane Queiróz (PA), o PDT não vê motivos para a saída do ministro do cargo. "Nao há nada contra o própiro ministro que o desabone. Estamos dando todo o apoio ao ministro e não consideramos que seja necessária investigação do Ministério Público Federal", destacou o líder.

No mesmo tom, o presidente interino do PDT, deputado André Figueiredo (CE) disse que "não há nenhuma possibilidade de o ministério sair". “Não cabe ao PDT dizer se fica ou não no governo, se fica ou não com o ministro. Quem cabe dizer é a presidente Dilma, afinal é cargo de confiança dela”, ressaltou o interino.

Já o secretário-geral do partido, Manoel Dias, disse, porém, que o diretório nacional será convocado para discutir a saída do ministro da pasta do Trabalho antes da reforma minisiterial desenhada pela presidente Dilma Rousseff, prevista para janeiro.

O ministro vem sendo questionado por supostas irregularidades em convênios firmados pelo ministério com ONGs e teve a situação agravada após a revista "Veja" revelar que o ministro cumpriu agenda no Maranhão usando avião providenciado pelo empresário Adair Meira, dono de ONGs com contrato com a pasta.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

Sitevip Internet