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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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apoio de Riva

Zaeli muda de opinião e decide não repassar pronto-socorro para Estado

Foto: Alline Marques - OD

Zaeli levou Riva para conhecer realidades opostas do PSVG e Hospital Metropolitano

Zaeli levou Riva para conhecer realidades opostas do PSVG e Hospital Metropolitano

A estadualização do Pronto-Socorro de Várzea Grande poderá acabar não ocorrendo, já que o prefeito Tião da Zaeli (PSD) mudou de opinião e não acredita que a situação possa ser resolvida pelo governo do Estado. O chefe do Executivo municipal também demonstrou preocupação com o fato de o atendimento ser repassado para uma Organização Social (OS) e acabar gerando um caos ainda maior no município.


Para mostrar a disparidade de atendimento entre o PSVG e o Hospital Metropolitano, administrado pelo Instituto Pernambucano, Zaeli convidou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), para conhecer a realidade das duas unidades de saúde. Além disso, o objetivo dele é conseguir chamar a atenção dos demais parlamentares para a situação caótica da saúde pública no estado.

Durante a visita, Zaeli e Riva demonstraram receio de repassar o pronto-socorro para uma OS, já que o hospital funciona de porta aberta, sem escolher pacientes e realiza cerca de 8 mil atendimentos mensais. A preocupação é de que a iniciativa privada recuse paciente após a lotação, gerando um caos ainda maior na saúde. Para o prefeito, a saúde precisa ser prioridade no Estado e, apesar da dúvida sobre a qualificação da OS para gerir o PSVG, ele não nega que pode passar o hospital a administração estadual, mas defende mais diálogo e um melhor entendimento sobre o funcionamento do sistema.

Antes adepto da estadualização, Zaeli já havia batido o martelo com o governador Silval Barbosa (PMDB) e com o secretário Estadual de Saúde, Pedro Henry (PP), para começaro ao processo de transição de administração, que deveria ser concretizado em janeiro. Só que ele já demonstra disposição para assumir o pronto-socorro, desde que haja uma contrapartida maior do Estado.

A sugestão do deputado José Riva é de que o Estado faça uma gestão compartilhada com os municípios de Cuiabá e Várzea Grande, bancando todo o atendimento de pacientes vindos do interior. Para o parlamentar, o problema dos dois prontos-socorros da região metropolitana é a demanda gerada por pacientes de outros municípios devido à falta de uma saúde de qualidade no interior.

Zaeli já começou a promover algumas mudanças na saúde e esta semana extinguiu a Fundação de Saúde de Várzea Grande, entidade responsável por administrar o pronto-socorro, fato que também gerou insatisfação nos servidores. Porém, o prefeito alega que agora o hospital será gerido diretamente pela Secretaria Municipal de Saúde, dando mais autonomia para a Prefeitura.

As dívidas da Fusvag, que somam R$ 25 milhões, serão assumidas pelo município, que também já acumulava um débito de mais de R$ 10 milhões com a fundação devido aos atrasos nos repasses mensais. A prefeitura apenas bancava o salário dos médicos e enfermeiros, não enviando o dinheiro do contrato de gestão realizado com a entidade.

Zaeli e Riva foram até a prefeitura e depois seguiram para o pronto-socorro e por último visitaram o Hospital Metropolitano. A diferença de atendimento é visível, mas apesar da boa impressão deixada pela OS que administra a unidade, os dois políticos não mudaram de opinião e preferem manter o pronto-socorro sob a tutela do município.



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