Servidores públicos estaduais querem assumir de vez a gestão do MT Saúde. Para isso, a Associação de Defesa dos Trabalhadores de Mato Grosso (ADT), apresentou nesta quinta-feira (24) ao governador Silval Barbosa (PMDB), um projeto de lei extinguindo o plano atual, e um decreto, que cria a Caixa de Assistência do Servidor de Mato Grosso (Cassemt), nos modelos do que já vem sendo feito em Mato Grosso do Sul, pela Cassems.

De acordo com o presidente da ADT, Aladir Leite Albuquerque, o chefe do executivo estadual mostrou-se bem otimista diante da proposta e afirmou que é bom tem que ser copiado. Os servidores públicos estaduais conheceram o sistema do Estado vizinho durante uma audiência, na Assembleia Legislativa, com o objetivo de debater o tema.

“Não tem outra opção. Ou o governo passa a gestão do plano de saúde para nós estruturarmos, ou o MT Saúde que já está na UTI, vai morrer de vez. Pelo projeto a administração seria paritária, com um gestor do governo para fiscalizar a parte do recurso que ele investir”, afirma o presidente.

A Cassems, em dez anos, promoveu uma revolução de alta eficiência no atendimento dos seus beneficiários. É uma das instituições com melhor estrutura no país para atender à saúde de servidores públicos. Traz um modelo de autogestão que oferece ampla cobertura, possui 7 hospitais próprios naquele Estado e atende sevidores ativos, aposentados, pensionistas, ex-servidores, seus grupos familiares em até o terceiro grau de parentesco. Um total de 175,7 beneficiários.

Em Mato Grosso, 17 mil, dos 55 mil usuários, são titulares. O MT Saúde arrecada, mensalmente, junto aos servidores R$ 5,5 milhões e o Governo do Estado repassa como contrapartida, R$ 3,5 milhões. Os servidores esperam que encaminhe o quanto antes a proposta de extinção do MT Saúde e de criação do Cassemt para apreciação da Assembleia Legislativa.