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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Frota crescente

Mato Grosso tem aumento médio de 10 mil carros por mês

Conforme dados do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Mato Grosso possui uma frota de 1.312.511 veículos no Estado. Os números são referentes até o mês de outubro. Em 2010, o ano fechou com o total de 1.206.228 veículos. A frota cresceu a média de 10 mil veículos ao mês nos últimos 12 meses.


Levando em consideração de 3 milhões de habitantes, a média é de um veículo para cada três pessoas. De janeiro a outubro deste ano, Rondonópolis ganhou uma frota de nove mil veículos a mais, aumento de 8,5%. As motocicletas compõem a maior parte dos automotores da cidade, 38 mil unidades, depois vem os carros com 36 mil.

Conforme o secretario municipal de Trânsito, Rodrigo Lugli, as facilidades de pagamento para que a população tenha acesso, em especial as motocicletas, são responsáveis pelo crescimento da frota de veículos não só em Rondonópolis, mas em Mato Grosso. “É preocupante. Vemos que a frota da cidade quase dobrou em cinco anos. Passou de 77 mil para 115 mil”, comentou.

O problema das grandes cidades é de que as intervenções de obras de mobilidade urbana não andam no mesmo ritmo da aquisição de novos veículos. Em Cuiabá, as obras da Copa do Mundo prometem mudar a cidade. Em Rondonópolis, há projetos que dependem da liberação de verbas do Ministério das Cidades para contemplar obras para melhorar o fluxo de veículos.

“O Ministério das Cidades tem priorizado as cidades sedes da Copa do Mundo. Temos projetos que precisam de recursos federais para criação da Avenida Beira Rio para desafogar a Fernando Corrêa, uma ligação da avenida Rio Branco até o anel viário e uma avenida que liga o Jardim Atlântico, Parque São Jorge, Colina Verde até avenida a Dom Pedro II e duas pontes sobre a 13 de maio e Arnaldo Estevan”.

Motocicletas

Os acidentes de trânsito em Rondonópolis são cada mais proporcionais a quantidade de motocicletas nas ruas da cidade. “A maioria absoluta dos acidentes, cerca de 90% dos casos, envolvem motocicletas. Muitos proprietários sequer possuem CNH”, diz Lugli.

Ele exemplifica que um trabalhador que ganha um salário mínimo consegue economizar dinheiro para dar entrada de R$ 499 em uma moto com parcelas de R$ 200, mas não guarda recursos para pagar R$ 800 em uma carteira de habilitação. “Nós não temos agentes de fiscalização suficientes para atuar no trânsito, além disso a Polícia Militar não está atuando muito no trânsito”, disse o secretário.
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