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Domingo, 05 de maio de 2024

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Ministério abre sindicância sobre fraude e não pretende cancelar VLT

O ministério das Cidades ainda não começou a discussão sobre a possibilidade de cancelar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá. Autoridades do ministério esperam aguardar o resultado da sindicância aberta para apurar a prática de irregularidades referentes ao processo de implantação do sistema de transporte na capital mato-grossense...

Foto: Rui Farinha

Ministério abre sindicância sobre fraude e não pretende cancelar VLT
O ministério das Cidades ainda não começou a discussão sobre a possibilidade de cancelar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá.  Autoridades do ministério esperam aguardar o resultado da sindicância aberta para apurar a prática de irregularidades referentes ao processo de implantação do sistema de transporte na capital mato-grossense visando a Copa do Mundo.


Diante da indefinição, autoridades mato-grossenses têm demonstrado preocupação com o assunto e já começam a buscar respaldo do governo federal para que a escolha do VLT seja mantida como o modal de transporte dentro da matriz de responsabilidade da Copa.

A reportagem do site Olhar Direto entrou em contato com a assessoria do ministério que informou ter sido aberta uma sindicância, por determinação do ministro Mário Negromonte, para apurar irregularidades na escolha do VLT. O ministro também deve ir ao Congresso Nacional esclarecer as denúncias de supostas fraudes em parecer técnico sobre o VLT. O pedido de sindicância foi feito ao ministro Jorge Hage, da Controladoria Geral da União, por meio de um aviso urgente. Negromonte também encaminhou ao Ministério Público Federal a cópia do referido processo.

As acusações são de que a cúpula deo ministério teria pressionado os técnicos da pasta para forjar um parecer favorável ao VLT, elevando o custo da obra em R$ 700 milhões. Negromonte vem sofrendo pressão da oposição para prestar esclarecimentos e o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), da Comissão de Fiscalização e Acompanhamento, já adiantou que pretende convocar o ministro para depor na Câmara.

O funcionário Higor Guerra, responsável pelo parecer contrário ao VLT, é servidor de carreira e continua atuando na diretoria de mobilidade urbana, de onde, em tese, teriam partido as ordens para alteração do parecer.

A diretora do setor, Luiza Gomide, já enviou nota negando ter pressionado os servidores para alterarem o documento. Ela alegou ainda que as mudanças no parecer ocorreram após muita discussão com toda a equipe, que levou em consideração as vantagens que o VLT traria para Cuiabá. No entanto, o questionamento é sobre o valor da obra, que seria aumentado para R$ 1,2 bilhão, ou seja, R$ 700 milhões a mais.

Os recursos a serem empregados são provenientes de financiamento realizado pelo governo do Estado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), detalhe que não causará prejuízo à União, segundo o ministério.

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