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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

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Desemprego cresce em todas as regiões pesquisadas pelo Dieese

Marcando o terceiro mês de alta, a taxa de desemprego aumentou em março na comparação com fevereiro, no conjunto das cinco regiões metropolitanas, além do Distrito Federal, onde é realizada a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Seade.

Marcando o terceiro mês de alta, a taxa de desemprego aumentou em março na comparação com fevereiro, no conjunto das cinco regiões metropolitanas, além do Distrito Federal, onde é realizada a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) e Fundação Seade. A taxa passou de 13,9% para 15,1% da população economicamente ativa.


O desemprego cresceu em todas as regiões: São Paulo, 10,4%; Porto Alegre, 12,5%; Recife, 6,3%; Salvador, 3,6%; Belo Horizonte, 8,5%; Distrito Federal, 8,6%. O comércio registrou a maior redução do nível de ocupação, eliminando 145 mil vagas, seguida pela indústria, com 30 mil cortes; e serviços, com o fechamento de 6 mil postos.

As contratações aumentaram na área da construção civil, que admitiu mais 15 mil trabalhadores. Nos demais setores, que incluem, além da construção civil, os empregos domésticos, houve abertura de 23 mil novos postos de trabalho.

No período, foram eliminadas 143 mil vagas, ao mesmo tempo em que 110 mil pessoas passaram a disputar as ofertas de emprego, provocando um aumento de 254 mil trabalhadores no contingente de desempregados (3,010 milhões), que é 1% maior do que o de fevereiro último e 0,8% inferior ao de março do ano passado.

O coordenador da pesquisa pelo Dieese, Sérgio Mendonça, destacou, no entanto, que, na comparação com março de 2008, algumas regiões tiveram queda na taxa de desemprego: Belo Horizonte (-10,5%); Distrito Federal (-5,5%) e Salvador (-4,2%). Os dados mostram uma certa "desaceleração da capacidade de gerar empregos", disse o economista. Ele ressaltou que o crescimento nas ofertas tem sido desproporcional ao crescimento da população economicamente ativa nesses últimos meses, ao contrário do que vinha sendo registrado, nos últimos anos.

Mendonça salientou a importância da massa de rendimentos para a recuperação da economia, observando que é um componente decisivo para que não se deteriore o quadro de empregos. No conjunto das regiões pesquisadas, a massa de rendimentos caiu 0,4% em fevereiro.
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