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Domingo, 05 de maio de 2024

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Vereador Edivá Alves diz temer represálias por parte da Secopa

Foto: Câmara de Cuiabá/Silva

Vereador Edivá Alves diz temer represálias por parte da Secopa
O vereador Edivá Alves (PSD) afirmou hoje que teme sofrer represálias por conta do embate particular que vem travando com a Secretaria Extraordinária da Copa de 2014 (Secopa) desde que começou a cobrar informações a respeito da licitação e do andamento das obras para o Mundial.


Em discurso na Câmara na manhã desta terça-feira (29), o vereador, que preside, na Câmara, a Comissão Especial de Fiscalização de Acompanhamento das Obras da Copa no Pantanal de 2014, manifestou preocupação devido às reprimendas que tem recebido por querer fiscalizar o andamento dos projetos.

“Amigos e pessoas próximos tem se mostrado preocupados. Diz que já mandaram fazer uma varredura na minha vida, que podem plantar uma denúncia ou uma prisão para me desmoralizar, para largar mão dessa história. Por isso resolvi falar. De repente, acontece aí algo comigo e eu não manifestei minha preocupação”, explicou o vereador.

Edivá entrou em rota de colisão com a Secopa devido à cobrança de transparência a respeito das obras de 2014. Enquanto expirava o prazo para respostas ao pedido de informações sobre os projetos e suas licitações, protocolado no dia 8 de novembro, Edivá e o titular da Secopa, Éder Moraes, trocaram freqüentes farpas pessoais em declarações à imprensa.

Até agora o vereador não recebeu as informações solicitadas, o que ele considera uma demonstração de arrogância e falta de consideração com o trabalho da Câmara. Desde que começou a cobrar as informações, alega Edivá, a Secopa lhe responde com “reprimendas veementes”.

“Se existe algum desafeto da minha parte, é por parte desse pessoal. Minha preocupação é justamente fiscalizar. Estou disposto, junto às instâncias da Secopa, a exercer o meu papel. É mais do que hora de construir coletivamente e eu não sou radical. Estou sempre disposto a uma concessão”, afirmou o vereador.

VLT

O vereador aproveitou para esclarecer que muitos confundem seu posicionamento de fiscalizador como de lobista do Bus Rapid Transit (BRT) e contrário às obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

“Eu não sou contra o VLT, mas ele tem tempo de acontecer. O afobamento deles [da Secopa] está atropelando as barreiras técnicas”, explicou, mencionando um estudo do escritório do arquiteto e ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, segundo o qual o VLT levaria cerca de cinco anos para ser devidamente implantado em Cuiabá, entre o projeto básico e a primeira viagem.

O prazo só seria cumprido, de acordo com o documento, no segundo semestre de 2016.

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