Estudantes do campus de Rondonópolis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), realizaram ontem três assembléias nos três turnos para discutir medidas em protesto contra decisão do ministro da Educação, Fernando Haddad, que vetou o desmembramento da UFMT, que criaria a Universidade Federal de Rondonópolis.Entre as propostas dos alunos, consta o fechamento da BR-364/163, agito cultural, abaixo assinado e manifestações na cidade e em Brasília (DF).

“Ainda estamos avaliando o calendário de atividades para organizar melhor as manifestações. Após a organização das mobilizações, vamos divulgar as datas”, disse a presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE), Pâmela Araújo Balcaçar.

Ela reforçou que parte da culpa para a negativa do ministro Fernando Haddad para criação da UFR se deve à classe política de Mato Grosso no Congresso Nacional. “Nossos políticos se demonstram muito passivos. Não tem nenhuma representatividade nacional”, criticou.

A comunidade acadêmica do campus de Rondonópolis vai continuar brigando pelo desmembramento da UFMT.

Um dos argumentos utilizados por Haddad é de que Mato Grosso tem 3 milhões de habitantes, portanto, não tem densidade populacional que justifique a criação de mais uma universidade federal. “É melhor fortalecer a UFMT”, justificou em reunião na semana passada com a bancada federal e com o governador Silval Barbosa.