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Sábado, 04 de maio de 2024

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Fabris retorna à Assembleia com polêmica sobre cartas de crédito

O retorno do deputado Gilmar Fabris (PSD) já teve início com polêmica e para por fim às especulações o parlamentar levou até a Assembleia Legislativa o advogado Paulo Budóia para esclarecer as denúncias...

Foto: Widson Maradona

Fabris retorna à Assembleia com polêmica sobre cartas de crédito
O suplente de deputado Gilmar Fabris reassumiu uma cadeira na Assembleia Legislativa na sessão do dia  (29) em meio a mais uma polêmica. Como seu nome está sendo apontado como envolvido em supostas irregularidades no pagamento de cartas de créditos, preferiu se explicar retomando o cargo de parlamentar estadual e levando consigo o advogado Paulo Budóia, com a intenção de esclarecer tais denúncias.  


Fabris fez questão de negar que tenha protagonizado a intermediação de pagamentos de cartas de créditos, envolvimento este com o qual teria tido lucros. Ele informou que não houve nenhum superfaturamento, mas sim uma economia de R$ 800 milhões para os cofres públicos do Estado e destacou ainda que acompanha o assunto desde 1994.

O nome do parlamentar tem sido citado como envolvido em um esquema que superfaturava os pagamentos das cartas de créditos. Pesaria, contra ele, a acusação de que teria obtido grandes lucros nos pagamentos de cartas de créditos, e até mesmo um mandado de prisão. No entanto, Fabris negou todas as acusações e garantiu que não corre risco de ser preso. Além disso, ele alega que o pagamento aos agentes foi feito por determinação judicial do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o deputado, os agentes administrativos fazendários criaram um sindicato e ingressaram com uma ação na justiça contra o Estado. A categoria briga pela isonomia salarial com os fiscais e, após uma longa batalha jurídica que durou nada menos que 14 anos, o grupo conquistou remuneração igualitária a dos fiscais, inclusive de receber direitos retroativos.

O montante total da dívida do Estado com os agentes era de R$ 1,280 bilhão, mas após uma negociação com os servidores o governo efetuou o pagamento de R$ 457 milhões, obtendo com isso uma economia de R$ 823 milhões. Foi esse o argumento apresentado por Gilmar Fabris, que faz questão de frisar que é inocente. Ele também conta que sugeriu a criação de uma comissão especial na Assembleia Legislativa para apurar as denúncias de irregularidades.

Por uma questão de ética, Fabris garantiu que não irá participar dessa comissão e disse que aguarda a Mesa Diretora escolher os membros para iniciar os trabalhos de investigação. Há informações de que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) também estaria apurando as irregularidades detectadas nos pagamentos das cartas de crédito, por meio de uma Comissão Técnica, mas a assessoria de imprensa do órgão não confirmou.
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