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Sexta-feira, 02 de agosto de 2024

Notícias | Economia

Força Sindical pede corte de juros maior para beneficiar setor produtivo

A redução da taxa básica de juros pelo Copom (Comitê de Política Monetária) foi "muito tímida", segundo avaliação da Força Sindical. A entidade argumentou que os benefícios para o setor produtivo --gerador de emprego e renda-- seriam maiores com "um pouco mais de ousadia" do Banco Central.


Entenda como a taxa básica de juros influencia a economia

"É um absurdo esta mesmice conformista dos tecnocratas do Banco Central que insistem em reduzir os juros a conta gotas e se curvar aos especuladores. O governo não pode continuar com esta política de incentivo a usura no país", disparou a entidade.

Conforme a decisão desta quarta-feira, a Selic caiu de 11,25% ao ano para 10,25% ao ano, o menor patamar da história. Trata-se da terceira redução seguida da taxa básica, que estava em 13,75% ao ano no início de 2009. Em janeiro, o Copom reduziu a Selic para 12,75%, e em março para 11,25%.

Assim como representantes do comércio, as lideranças sindicais também reclamam dos custos com o pagamento de juros e acusa falta "sensibilidade social" do governo ao manter os juros nos níveis atuais.

"Vale ressaltar que o país gasta uma verdadeira fortuna com pagamento de juros, quando precisamos urgentemente destes recursos para a saúde, educação, saneamento básico e moradia", afirmou nota assinada pelo presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho.

"Os membros do Banco Central insistem em contrariar os interesses nacionais. Entendemos que o cenário econômico está favorável a uma queda drástica na taxa básica de juros", conclui.

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