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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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Maggi Diz:

No Brasil nenhuma lei passou por um debate tão amplo

Após a aprovação do requerimento de urgência, a votação do novo Código Florestal (PLC 30/2011) foi adiada para a próxima terça-feira (06), dia em que o Brasil dará um grande avanço não só na questão ambiental, mas também na ratificação de que a democracia imperou no debate. Essa é a opinião do senador Blairo Maggi, que acredita na aprovação do texto e pede que a sociedade esteja presente no Plenário.


“Nós temos uma batalha na próxima terça-feira e vale ressaltar que essa é uma batalha pelo Brasil. Estamos (senadores) nesse consenso e muito tranquilos quanto à aprovação, porque a exemplo do trabalho feito na Câmara - por mais de 10 anos, quando a matéria passou por lá e os deputados tiveram a oportunidade de ouvir todos os segmentos-, nesses sete meses no Senado o mesmo espaço e respeito ao exercício da cidadania e à representatividade de cada setor foi aberto. ", previu o senador.

Segundo Maggi, "ampliamos as discussões recebendo para a mesma mesa de debate pequenos produtores rurais, sem-terra, ambientalistas, cientistas, as pessoas que vivem na cidade, no campo, enfim, tenho certeza absoluta que não existe no Brasil uma lei dessa última década que tenha passado por tanta discussão como o Código Florestal”, explicou.

Questionado sobre a quantidade de emendas a serem ainda apreciadas - um total de 50 -, e dentre elas, a do senador Randolfe Rodrigues que protesta a adoção da data de 22 de julho de 2008 como marco para definir a área rural consolidada, Maggi foi categórico: ‘Esse Código que vamos votar não é um desejo meu ou o texto que muitos achavam melhor, nem o que o Governo queria, mas, é com toda certeza aquilo que foi possível construir no Senado, ouvindo toda a sociedade brasileira. As colocações serão respeitadas, mas há questões como essa que está sendo levantada agora que não tem cabimento algum, se for assim, nem precisa de lei porque volta a ser como era antes’, criticou o mato-grossense.

Segundo Maggi, nenhum pleito, de nenhuma associação ou federação chegou à Comissão para defender o desmatamento praticado entre os anos de 2008 e 2011. “Assim como estamos dando garantia na lei para os que cumpriram a legislação anterior a 2008 - e por isso não podem ser punidos agora -, também estamos dando garantia de que, nesse período (2008 a 2011), quem fez algo errado, quem desmatou sem licença, quem desmatou além dos percentuais que a lei permitia, vai ter que recuperar na própria área. Não tem discussão”, afirmou.

Sobre as manifestações de ambientalistas e demais segmentos contra a aprovação do Código, Maggi foi enfático em reafirmar a importância da agricultura no cenário econômico mundial, e ainda, os reflexos diretos do setor na vida da população.

“A agricultura é o suporte da economia nacional e na semana que vem faremos Justiça, para todos, isso inclui os produtores e também os ambientalistas conscientes que sabem que precisamos do campo e da cidade juntos na questão da conservação e que há meios de promover esse convívio de forma harmoniosa promovendo o desenvolvimento desse país”, defendeu Blairo Maggi ao finalizar seu posicionamento indagando de forma veemente os movimentos contrários ao novo Código Florestal, ‘alguns estão alardeando e questionando a velocidade da aprovação do texto, sendo este um debate de anos, pois, deveriam se sensibilizar e arguir também a velocidade com que deixam o produtor brasileiro na mão do Ministério Público, quando simplesmente colocam o dedo na cara apontando-o como bandido, criminoso, porque desmatou. Graças ao trabalho do produtor rural é que o Brasil chegou aonde chegou hoje. Não somos e não aceitaremos essa pecha. Bandidos os produtores seriam se não tivessem feito a parte deles em contribuir para alimentar, vestir, calçar a sociedade brasileira, proporcionando riqueza ao País, aí sim poderiam ser acusados de negligentes’, desabafou.
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