Colocar a “mão na massa” e construir em Mato Grosso ficou R$ 59 mais caro por metro quadrado no acumulado dos últimos 12 meses, o que representa acréscimo de 7,8% no período, aponta o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Em dezembro de 2010, o custo por m² no Estado era de R$ 758 e, o último levantamento divulgado pelo IBGE, nesta quinta-feira, aponta R$ 817.
Olhar Direto mapeou a escalada dos preços no decorrer do ano. O preço de janeiro repetiu o de dezembro do ano passado. Já em fevereiro, o custo médio foi de R$ 759, março R$ 760, abril R$ 761 e, em maio, R$ 763. A alta mais expressiva aconteceu em junho, quando o valor saltou 5,3% e chegou a R$ 803. Em julho e agosto, R$ 805, setembro, R$ 806, outubro R$ 816 e, novembro, R$ 817.
O incremento no custo mato-grossense para erguer casas e prédios está dois pontos percentuais acima do aumento médio nacional, que foi de 5,79%. Nos últimos doze meses, o Sinapi apontou que o preço médio no país saiu de R$ 769 para R$ 808, sendo R$ 445,35 relativos aos materiais e R$ 363,30 à mão de obra.
O preço praticado em Mato Grosso é o segundo mais caro da região Centro Oeste, perdendo apenas para o Distrito Federal, onde girar betoneiras e bater a colher de pedreiro custa R$ 867 por m². Em Mato Grosso do Sul, o registro é de R$ 803,9 e, em Goiás, o m² é cimentado a R$ 774,9.
Contudo, apesar de os preços estarem subindo, a escalada é menor que em 2010. Entre janeiro a novembro de 2011, a taxa foi de 7,66%, enquanto que no mesmo período do ano passado, o custo médio da construção subiu 9,72% no Estado.
