O Figueirense trabalha para repor as "peças" perdidas após o Campeonato Brasileiro. Três reforços estão a caminho do Orlando Scarpelli e o técnico Adílson Batista é o cotado para assumir o lugar de Jorginho. Segunda-feira o clube deve anunciar oficialmente as primeiras novidades.

Apesar de estar em um patamar salarial acima da realidade do clube catarinense, a diretoria tenta o retorno do técnico, que trabalhou no clube em 2005 e 2006. Na primeira passagem, livrou o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro e, no ano seguinte, levou a equipe ao título catarinense e, na Série A, fez uma boa campanha antes de transferir-se para o Júbilo Iwata, do Japão.

Desempregado desde que saiu do São Paulo, em outubro, Adilson é o número 1 na lista da direção. O clube trata a questão com cautela e não confirma a negociação, mas admite o nome.

- É difícil tê-lo, por uma questão econômica, mas é um nome que agrada a todos e à torcida - disse o gerente de Futebol, Chico Lins.

Além de Adilson Batista, que a princípio teria o interesse de ir para fora do país, o que também pode dificultar a negociação, outro nome foi especulado na sexta-feira, este menos conhecido: Vinícius Eutrópio. Ele foi auxiliar de Carlos Alberto Parreira e, como treinador, trabalhou no Fluminense, Ituano, Grêmio Prudente e Estoril, de Portugal.

Fora o treinador, o Figueirense deve anunciar o nome de três jogadores na próxima semana. O clube aguarda a assinatura dos contratos para confirmar o zagueiro Fred, do Juventude-RS, o lateral-esquerdo Guilherme Santos, do Atlético-MG, e o meia Luiz Fernando, do Vila Nova-GO. Todos são da Brazil Soccer, do empresário Eduardo Uram, parceiro do clube.

A chegada de Luiz Fernando indica que algum meia deve deixar o Orlando Scarpelli, Fernandes ou Maicon. O segundo interessaria a Internacional e São Paulo. Por enquanto, o clube não trata desta saída. Três titulares já deixaram o Scarpelli: Bruno, Juninho e Wellington Nem.