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Segunda-feira, 22 de julho de 2024

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CRISE INTERNACIONAL

CNI defende que governo adote projetos para ampliar infraestrutura

A adoção por parte do governo federal de apenas 15 projetos de infraestrutura no âmbito do programa Norte Competitivo seria suficiente para tornar mais competitivas as empresas das regiões norte e centro-oeste do país e ampliar suas possibilidades de negócios.


A avaliação foi feita pelo presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, que apresentou nesta quarta-feira (14/12) um balanço dos efeitos da crise internacional sobre os mercados, durante entrevista coletiva.

"Foram apresentados um total de 70 projetos para incrementar a infraestrutura na região. E a adoção de apenas 15 destes projetos já seria suficiente para ampliar consideravelmente as condições das empresas de concorrerem no mercado externo", avaliou.

O projeto Norte Competitivo é desenvolvido em parceria pelas Federações das Indústrias do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins, estados que fazem parte da Amazônia Legal, entre elas a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt). Através da iniciativa, o setor das indústrias apresentou ao governo federal um rol de investimentos em infraestrutura.

"Temos problemas com portos e hidrovias, que são subutilizados", acrescentou Andrade ao destacar a necessidade de consolidação das ferrovias, a implantação das hidrovias e a integração dos modais de transportes para reduzir custos com frete, atualmente um dos pontos que onera as indústrias da região.

Ao analisar o panorama da indústria para 2012, Robson Braga de Andrade classificou como baixo o nível de investimento do governo federal em infraesrutura. O presidente da CNI disse que o ideal seria uma taxa mínima de 24%. "Avaliamos que o ideal seria um acréscimo percentual de 4 a 6% na taxa de investimentos, que está fixado em 18%. O ideal é chegarmos a uma taxa de investimento de 24%", projetou.

De acordo com dados do Norte Competitivo, o custo logístico para atender a Amazônia Legal até 2020 está orçado em R$ 33,5 bilhões. Entre os investimentos considerados prioritários estão melhorias na BR 364, a construção da ferrovia Ferronorte até Lucas do Rio Verde, além da construção da hidrovia Paraguai/Paraná, Juruena/Tapajós além da conclusão de trechos das BRs 163 e 242.
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