Olhar Direto

Terça-feira, 21 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Lei do 44

Mato Grosso tem mais de 2 mil vítimas de pistolagem

Foto: Ilustração

Os dados referentes à pistolagem não se contabilizaram apenas casos de execução, mas de pessoas que vivem sob pressão de pistoleiros

Os dados referentes à pistolagem não se contabilizaram apenas casos de execução, mas de pessoas que vivem sob pressão de pistoleiros

Um relatório preliminar da Comissão Pastoral da Terra (CPT) revela que de janeiro a setembro deste ano 2.275 pessoas foram vítimas de crimes de pistolagem em Mato Grosso. Um aumento de 153% se comparado aos 900 registrados no mesmo período do ano passado. Três pessoas foram ameaçadas de morte neste ano, que registrou 31 conflitos no campo envolvendo 15.654 pessoas. Contudo, não houve mortes no Estado nos últimos dois anos por disputa de terras.


Os dados referentes à pistolagem não contabilizaram apenas casos de execução, mas de pessoas que vivem sob pressão de pistoleiros em conflitos no campo, seja por terra, água ou questão trabalhista, no caso, o trabalho análogo a escravidão. A pistolagem cresceu 18% no Brasil, passando de 38.555 pessoas sob pressão de jagunços a mando de fazendeiros para 45.595, em 2011.

Para a CPT, o aumento significativo do número de ameaçados de morte e das famílias que vivem sob a ameaça de pistoleiros mostra que, os latifundiários, madeireiros e ruralistas pouco ou nenhuma importância dão ao Estado brasileiro. O que vale é sua lei.

O documento cita, por exemplo, um caso em Itaituba, no Pará, onde João Chupel Primo foi assassinado em 22 de outubro. Ele denunciava a retirada ilegal de madeira, o que rendeu uma fiscalização do Instituto Chico Mendes (ICMbio) e da polícia, com a participação do Exército. Nestas ações, um soldado do exército trocou tiros com os criminosos e acabou perdido durante cinco dias na floresta. Depois disto, o exército se retirou da área por falta de segurança.

Conflitos no campo

Em Mato Grosso, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) registrou quatro ocupações, envolvendo 400 famílias e 18 casos de disputa por terra. Foram registradas 13 denúncias de trabalho escravo, nas quais 109 pessoas teriam sido alvo de exploração sendo submetidas a trabalho degradante.

Mais informações em instantes.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet