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Ex-Sefaz

Eder Moraes nega irregularidades com cartas de crédito em sua gestão

15 Dez 2011 - 16:08

Reportagem local - Lucas Bólico / Da Redação - Renê Dióz

Foto: Alline Marques-OD

Eder Moraes nega irregularidades com cartas de crédito em sua gestão
O titular da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo 2014 (Secopa) e ex-secretário de Estado de Fazenda (Sefaz), Eder Moraes, negou qualquer participação no esquema de fraude de cartas de crédito investigado pela Delegacia Fazendária, que deflagrou a operação Cartas Marcadas na quinta-feira (15).


O gestor foi intimado a depor já que as supostas irregularidades na emissão dos documentos teriam ocorrido em 2008, ano em que Eder comandava a Sefaz.

O secretário comentou o assunto durante visita às obras de mobilidade urbana na capital ao lado de deputados da Comissão de Acompanhamento da Copa. Ele alega ainda que se realmente houve irregularidades, não foram durante sua gestão na Sefaz.

“Enquanto eu estava lá [na Sefaz], tudo correu dentro dos princípios da legalidade, moralidade e transparência”, defendeu-se o secretário, usando sempre a mesma frase para se defender das denúncias que pesam contra si nos últimos anos.

Eder completou afirmando que, se comprovadas as supostas irregularidades, elas ocorreram depois de sua saída, em outras gestões, jogando a responsabilidade para seu sucessor, Edmilson dos Santos.

Além disso, o secretário utilizou o mesmo discurso de outro político cujo nome está envolvido no suposto esquema desmantelado pela operação – o deputado Gilmar Fabris (PSD), contra o qual houve mandados de busca e apreensão – afirmando que, na realidade, não chegou a existir qualquer prejuízo aos cofres públicos na polêmica emissão de cartas de crédito. Ao contrário, segundo Eder, teria ocorrido mesmo uma economia significativa ao governo.

'Economia'

A afirmação de que o Estado 'economizou' R$ 800 milhões partiu do deputado Gilmar Fabris ao explicar que a alegação da polícia de que foram emitidas cartas de crédito irregulares no valor de R$ 253 milhões se baseia em cálculos equivocados da dívida do governo com os servidores agentes de administração fazendária.

A dívida do governo foi objeto de processo judicial entre servidores e governo durante 16 anos, relatou Fabris. Entretanto, houve um acordo em 2008 que, segundo o deputado, foi interessante para o governo; a dívida de R$ 1,2 bilhão foi renegociada quando os servidores abriram mão de mais de 60% dela. Por isso Fabris enfatiza que, na realidade, “o governo teve uma economia de R$ 800 milhões”.

Atualizada às 17h20
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