O procurador geral do Estado (PGE), Jenz Prochnow, junto com o procurador de Mato Grosso em Brasília, Rogério Gallo, ingressaram com várias ações no STJ e STF (Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal, respectivamente) com o objetivo de garantir a adimplência da administração pública estadual.
A situação é considerada crítica uma vez que Mato Grosso está inserido no Cadin (Cadastro de Inadimplentes) e no CAUC (Cadastro Único de Convênio), por falhas nas prestações de contas de diversos convênios firmados entre as Secretarias de Estado e os Ministérios.
Além disso, há irregularidades, ou pelo menos indícios delas, apontadas pelos próprios Ministérios, que precisam ser sanadas. Sem certidão negativa, Mato Grosso fica impedido, por exemplo, de celebrar novos convênios e captar recursos.
Prochnow explicou, em entrevista por telefone, ao
Olhar Direto, que a PGE está entrando com mais de dez ações, tanto no STJ como no STF, para resolver a situação. “Vamos tentar livrar o Estado desse problema”.
Segundo o procurador, Mato Grosso foi inserido na lista de inadimplentes devido a alguns equívocos ao prestar contas nos órgãos federais, e que essas falhas teriam sido apontadas no momento em que os Ministérios apreciaram os balancetes. “São questões que entram mês a mês em várias Secretarias e a PGE vai rebatendo”, explicou Jenz.