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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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Advogado quer anular a apreensão em apartamento da sogra de Fabris

Foto: Reprodução

Budóia argumenta que Nilce nunca figurou nos autos do inquérito policial

Budóia argumenta que Nilce nunca figurou nos autos do inquérito policial

O advogado Paulo Humberto Budóia, que defende o deputado estadual Gilmar Fabris investigado pela operação 'Cartas Marcadas,' declarou hoje em entrevista ao Olhar Direto que acionará o Estado na Justiça para anular o mandado de busca e apreensão cumprido nesta quarta-feira (14), ao qual classifica de ilegal. O mandado foi cumprido pela operação ‘Cartas Marcadas’ no apartamento da sogra do deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), Nilce Battini Volcov, em Ribeirão Preto-SP.


Na ação, será exigida a devolução dos objetos apreendidos, além de pedir indenização por danos morais. pois Budóia classifica o mandado como ilegal. O advogado argumenta que Nilce nunca figurou nos autos do inquérito da Delegacia Fazendária e, na verdade, o que ocorreu foi “uma verdadeira trapalhada da polícia”, que provocou um “constrangimento ilegal sem precedentes”.

Ele explica que, na verdade, o alvo da polícia era o endereço de Gilmar Fabris em Ribeirão Preto. Ele possui um apartamento, de número 92, no mesmo edifício onde vive a sogra, proprietária do apartamento de número 11. No edifício, localiza-se também o apartamento do concunhado de Fabris, o advogado Ocimar Carneiro de Campos, que foi preso pela polícia arrolado na operação ‘Cartas Marcadas’. O apartamento de Ocimar tem o número 141, segundo Budóia.

Ainda de acordo com o advogado, a polícia cometeu o erro de solicitar à Justiça mandado de busca e apreensão no apartamento de número 11, não no 92, cujo proprietário é realmente Gilmar Fabris, investigado pela operação. O porteiro e o síndico do edifício teriam tentado esclarecer a polícia que o endereço estava errado, mas sem sucesso. Budóia vai enbasar sua ação judicial de reparação de danos com documentos que comprovam que o apartamento é de propriedade de Nilce, não do deputado.

O resultado, aponta o advogado, foi a apreensão de um CPU, um notebook, notas fiscais de restaurantes e R$ 25,3 mil que estavam dentro do cofre de Nilce. Ela mesma abriu o cofre para os agentes da polícia. Budóia aponta que esta ação da polícia é apenas um detalhe de toda uma investigação trapalhada que originou a operação ‘Cartas Marcadas’.
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