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Sexta-feira, 03 de maio de 2024

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'do alto'

Riva sugere que Defaz ouça Maggi e secretários sobre cartas de crédito

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), criticou a forma como a Delegacia Fazendária e o Ministério Público Estadual (MPE) vem conduzindo os trabalhos...

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual José Riva (PSD), criticou a forma como a Delegacia Fazendária e o Ministério Público Estadual (MPE) vem conduzindo os trabalhos de investigação da operação ‘Cartas Marcadas’. Para o parlamentar, os investigadores deveriam ouvir quem emitiu os documentos, considerados falsos, e não ‘aterrorizar’ advogados e servidores, que apenas receberam as cartas de crédito.


“A Defaz e o MPE têm que ouvir quem autorizou a emissão das cartas de crédito e com que base foram emitidas. Não têm que ficar fazendo terrorismo com o pessoal lá de baixo, mas ouvir os de cima”, afirmou Riva, ao se referir aos servidores e advogados presos durante a operação deflagrada pela Delegacia Fazendária (Defaz).

No ponto de vista do deputado, quem deve esclarecer porque os documentos foram emitidos seria o ex-governador Blairo Maggi (PR), atual senador, e os gestores da Secretaria de Fazenda (Sefaz) e Administração (SAD). “Não estou lançando suspeitas sobre o Maggi, só acho que deve-se ouvir quem autorizou”.

Riva pontua ainda que os servidores e advogados, supostamente envolvidos no esquema que resultou na emissão de R$ 253 milhões a mais, em cartas de crédito, não seriam culpados, pois apenas teriam recebido os documentos emitidos pelo Estado. “Eles não emitem cartas de crédito, apenas receberam errado. Tem que ir de cima para baixo”, pontuou.

A operação Cartas Marcadas foi deflagrada pela Defaz na quarta-feira (14), para desarticular um suposto esquema de emissão irregular de cartas de crédito por parte do Governo do Estado. Ao todo foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão e seis de prisão. Advogados e servidores foram detidos por suspeitas de envolvimento, além de ter sido cumprido um mandado no apartamento do deputado estadual Gilmer Fabris, em Ribeirão Preto (SP).
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