Nem a segurança pública nem tampouco a guarda privada tem sido suficientes para proteger o patrimônio dos residentes do bairro Jardim Itália. Essa é a sensação de Mara Regina Bastos, que teve sua casa assaltada na tarde deste domingo (18) pela segunda vez este ano, na rua Tívoli, que conta com o trabalho de um vigia pago pelos moradores.

“A gente se sente impotente. Tem a casa assaltada e ainda tem que passar por isso”, lamenta, referindo-se à necessidade de ir à polícia registrar boletim de ocorrência – ela não conseguiu fazê-lo ontem – para, quem sabe, obter alguma vaga resposta sobre o paradeiro de um aparelho de televisão 42 polegadas, um monitor de computador de 21 polegadas, dois notebooks e um netbook, além de celulares e relógio.

Esta foi a segunda vez, somente este ano, que a casa de Mara foi arrombada por ladrões, mas foi também a terceira desde que ela se mudou para o bairro. Ela conta que, da última vez, foi ao CISC Planalto registrar ocorrência e teve de esperar das 17h à meia-noite para conseguir comunicar o crime à polícia, iniciativa que não adiantou nada, segundo diz. “Não tivemos retorno algum”.

Atônita com a falta de resposta da polícia, que não recupera os objetos levados nem investiga os responsáveis, Mara reclama que são constantes os comentários no bairro de outras histórias de arrombamentos de casas, o que só piora a perspectiva do local. Além disso, o bairro continua concentrando pontos de possível esconderijo para os bandidos, como terrenos baldios. A rua Tívoli já chegou a ser fechada devido à violência.

Mara conta que chegou em casa por volta das 15h no domingo e se deparou com o estrago que fora feito pelos ladrões. Uma grade da janela da frente e um portão lateral foram arrombados pelos ladrões para conseguirem levar os eletrodomésticos. A moradora chegou a falar com o vigia sobre o assalto e ele explicou que teria passado pela rua cerca de meia hora antes de a casa ser arrombada.