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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Ciência & Saúde

palavra da OMS

Especialistas dizem que transmissão de gripe é restrita à América do Norte

A OMS (Organização Mundial de Saúde) afirmou neste sábado que não há evidências de transmissão em grande escala do vírus da gripe suína, oficialmente denominado influenza A (H1N1), fora da América do Norte --o que justificaria aumentar para o nível máximo o alerta de pandemia, epidemia generalizada.


"Nós não temos evidência de uma transmissão por comunidades fora da América do Norte", disse Michael Ryan, diretor da Rede Global de Alerta e Resposta da OMS. A organização aumentou nesta semana o nível de alerta para cinco, o que indica uma pandemia iminente da doença.

Segundo o mais recente balanço da OMS, há 615 casos de gripe suína em 15 países, incluindo 16 mortes no México e uma nos Estados Unidos. A maioria dos casos, contudo, são em pessoas que visitaram recentemente o México.

Ryan explica que mudar para a fase seis do alerta, a maior, indicaria que o novo tipo de gripe se expandiu geograficamente e, não necessariamente, que é mais grave. "Não sabemos quão severa ou suave pode ser esta pandemia", disse.

"A história mostra que uma pandemia é como um mosaico. A situação em cada país pode ser muito diferente ao mesmo tempo e os governos podem tomar medidas distintas em função do desenvolvimento da epidemia dentro de suas fronteiras", disse.

Ryan afirmou ainda que são não há provas de casos de infectados por gripe suína que contraíram o vírus fora do México. "Por enquanto, [a transmissão pessoa para pessoa] só está comprovada no México e Estados Unidos, Este é o tempo de nos prepararmos e de estarmos prontos".

Novos casos

Os EUA confirmaram neste sábado 160 casos de infecção com o novo vírus da gripe suína, oficialmente denominado influenza A (H1N1) em 21 Estados, informou o Centro de Prevenção e Controle de Doenças americano. O balanço anterior, confirmado pela OMS indicava 141 casos da doença, incluindo um bebê mexicano que morreu no Texas.

Segundo o centro americano, a maioria dos casos da doença respiratória nos EUA foi leve. "Não sabemos ainda se isso será mais severo, menos severo ou igualmente severo a uma gripe sazonal. Mas nós sabemos que isso é novo", disse Anne Schuchat, funcionária do centro.

O vizinho México, país considerado epicentro da epidemia, anunciou também neste sábado um aumento no número de casos registrados da doença. Segundo balanço do Ministério da Saúde, aumentou para 443, incluindo 16 mortes, os casos da doença no país. O relatório mais recente da OMS registra 397 casos e 16 mortes no país.

As autoridades mexicanas afirmaram que não houve mais mortes atribuídas a epidemia de gripe suína no país pela primeira vez desde que foi decretado alerta sanitário pelo vírus. A notícia foi comemorada como um sinal de que, pouco mais de uma semana depois do surto, a doença dá trégua.

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