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Quarta-feira, 01 de maio de 2024

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apropriação indébita

Portal de compras coletivas dá calote em empresas e donos são indiciados

A Polícia Civil de Mato Grosso indiciou o gerente e o sócio de um site de compras coletivas por apropriação indébita, depois de receber inúmeras denúncias de empresários de Cuiabá, que reclamam ter sido vítimas de ‘calote’ praticado pelo portal. De acordo com informações da assessoria, o site Ofertodromo  (www.orfertodromo.com.br) promovia vendas, mas não repassava o pagamento da parcela que cabia aos fornecedores, entre eles academias e restaurantes.


Até agora, pelo menos dez empresas fornecedoras de serviços na internet já denunciaram o calote. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Estelionato, auxiliada pela Gerência de Combate aos Crimes de Alta Tecnologia (Gecat).

Uma das vítimas denunciou que firmouz contrato com a empresa Vox Publicidade, mantenedora do site, com sede na rua Barão de Melgaço, em Cuiabá, para venda de produtos e serviços com descontos pela internet. A vítima, que é dona de uma peixaria, informou que forneceu mais de 100 refeições, porém, não recebeu o pagamento pelo produto que forneceu.

O sistema funciona  por intermediação do portal de compras. Quando o cliente paga o produto ou serviço por meio de cartão de crédito ou débito, o site emite um cupom que lhe dá direito a consumir o produto. Um percentual da venda cabe ao site e o valor  principal deve ser repassado ao fornecedor. A reclamação principal das empresas tem a ver com o não recebimento desse valor ao qual têm direito.

A empresária contou à polícia que por diversas vezes tentou manter contato com empresa, mas o esforço foi em vão, pois o escritório de Cuiabá estaria fechado. Mas tanto um dos sócios, quanto o gerente do site, Alexis Rodrigo Borges Reis Me e Albert Carlos Oliveira, respectivamente, foram interrogados esta semana pela polícia.

Na delegacia eles informaram que o site lança a oferta e o pagamento é feito para uma empresa credenciada a vários cartões de créditos, que fica com 5,6% do valor e repassa 22,4% para o site. O anunciante recebe um total de 70% da venda. Este pagamento, que deveria ser repassado à empresa fornecedora, foi apropriado pelos sócios do site, que alegaram ter usado o dinheiro para pagar um terreno que adquiriram recentemente.

A delegada Valéria Pimenta informou que após as queixas dos fornecedores o site suspendeu as vendas, mas a página ainda continua em atividade. Conforme a delegada, até agora nenhum consumidor que adquiriu produtos ou serviços com a intermediação do site reclamou à Polícia.

“O empresário ou prestador de serviço que contratou o site foi lesado. Isso está comprovado. Já o consumidor da ponta, que comprou e pagou, caso não tenha recebido o produto, também foi lesado, porém até agora nenhum consumidor reclamou”, disse ela.

O gerente e o sócio do portal de compras já foram indiciados por apropriação indébita. “O prejuízo aqui foi para as empresas fornecedoras”, frisou a delegada.

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