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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Médicos-cirurgiões

Direção do PS de VG apresenta proposta para evitar demissões

A direção do Pronto Socorro de Várzea Grande (PSVG) se comprometeu a apresentar até a semana que vem uma proposta para contornar a crise gerada na unidade pela demissão de sete médicos e pelo iminente desligamento de pelo menos outros cinco. Os médicos alegam não receber pagamento da verba indenizatória, que compõe 60% de sua remuneração mensal, desde agosto.


De acordo com o diretor administrativo do PSVG, Vanderley Antiqueira, até a semana que vem a Fundação de Saúde de Várzea Grande (FUSVAG) deve ter condições de apresentar “algo mais concreto” em termos de proposta de pagamento das verbas atrasadas.

Os profissionais exigem pelo menos uma proposta de parcelamento do valor total devido, segundo o vice-presidente do sindicato da categoria em Mato Grosso (Sindimed), Celso Vargas Reis.

Ele explica que os salários têm sido pagos regularmente, mas isso significa aproximadamente apenas 40% do que os profissionais recebem mensalmente. O fato é que, para não se comprometer com o aumento de um piso salarial baixo, a administração municipal de Várzea Grande resolveu adotar a política de abono para conseguir manter médicos em seu quadro.

É o abono – no caso, a verba indenizatória – que atrai, por exemplo, profissionais de Cuiabá para cruzar o rio e ir trabalhar em condições precárias no município vizinho. Foi a falta de repasse da verba a razão alegada pelos sete demissionários (seis cirurgiões, sendo um ortopedista, e um anestesista) até o momento.

Pelo menos outros cinco médicos devem ser motivados pela mesma razão a apresentar pedidos de demissões em breve, situação que a própria diretoria do PSVG admite. Já o Sindimed informa que são cerca de sete médicos em via de se desligarem voluntariamente, mas a diretoria do sindicato estaria tentando convencê-los do contrário para não lesar quem depende do atendimento do PSVG.

“O grau de insatisfação é muito grande, mas a população não pode ser penalizada de maneira tão cruel”, resume Vargas, do Sindimed, explicando que a FUSVAG já chegou a alegar falta de recursos para pagar a verba indenizatória . Ele também informou que a categoria chegou a pensar em greve como forma de reivindicar os pagamentos devidos, mas a paralisação nesta época de fim de ano foi considerada antiética.

Ao todo, 314 médicos trabalham para a FUSVAG, entre o PSVG e a rede básica.

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