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Sábado, 04 de maio de 2024

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Estado gasta mais R$ 90 mi ao mês com reajustes

Foto: Josi Pettengill - Secom-MT

Estado gasta mais R$ 90 mi ao mês com reajustes
O ano de 2011 foi marcado por reivindicações das categorias por reajustes salariais. O governo do Estado enfrentou enorme desgaste devido às sucessivas greves, mas mesmo assim, 70% das categorias conseguiram êxito nas discussões com a equipe sistêmica. É claro que nem todos ficaram satisfeitos, mas o reajuste salarial provocou um impacto de R$ 90 milhões/mês na folha de pagamento que soma atualmente R$ 240 milhões, entre ativos, inativos e pensionistas.


O valor refere-se somente aos servidores do Poder Executivo e não leva em conta os Poderes Legislativo e Judiciário.Esta situação foi amplamente discutida em 2011 e o presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva (PSD), há tempos vem provocando discussão sobre a adoção de mecanimos parareduzir os gastos com a folha, iniciando pelo corte de comissionados.

Só que apesar de comprar a briga, Riva diz que prefere aguardar um posicionamento do Executivo para depois iniciar o 'limpa' na Assembleia.

O secretário de Administração, César Zílio, conta que somente o Executivo já compromete 24% da folha e por isso não foi possível negociar com 100% das categorias, mas em 2012 o Estado deve se planejar para contemplar as demais classes. A preocupação do governo é não descumprir as metas do Tesouro Nacional e a Lei de Responsabilidade Fiscal.

Para Zílio, o Estado já está no limite da LRF e por isso não foi possível ampliar as negociaçõe; ele considerou a discussão com a Polícia Civil a mais traumática do ano. E informou ainda que em 2004 o governo fez um acordo com a categoria para que o ingresso na carreira passasse a depender do curso superior e a classe cumpriu, só que eles ainda recebiam salários de nível médio.

Segundo Zílio, isso gerou uma crise sem precedentes para a atual gestão, já que não foi executado um cronograma para o pagamento dessa diferença acordada ainda na gestão de Blairo Maggi.

Porém, apesar do desgaste, o secretário comemora a reestruturação de algumas carreiras como a da Empaer, que há 20 anos não tinha correção. Além dos outros órgãos ligados à agropecuária, como Indea e Intermat. "Os servidores agora serão capacitados para se integrarem a nova realidade agrícola do Estado", explicou.
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