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Sábado, 04 de maio de 2024

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Em 2012

No Senado, Blairo aposta em PEC da polícia única

Foto: Assessoria

“É um assunto em que, a partir de 2012, teremos que mergulhar”, prevê Maggi sobre PEC da polícia única

“É um assunto em que, a partir de 2012, teremos que mergulhar”, prevê Maggi sobre PEC da polícia única

A despeito de uma autoavaliação comedida sobre seu primeiro ano de mandato como senador, cuja tônica vai na linha do “na medida do possível”, o ex-governador Blairo Maggi (PR) aposta que 2012 será o ano em que será dado início a discussão em esfera federal sobre a unificação das polícias nos Estados, foco da proposta de emenda constitucional (PEC) apresentada por ele.


O republicano, que passou por uma semana de polêmica devido ao projeto de lei que veta ações eleitorais contra políticos empossados, classificou seu desempenho em 2011 como “na medida”, considerando que nunca havia sido parlamentar antes e que ainda desconhece todos os meandros da política no Congresso.

Ele comentou que estranhou a dinâmica do Senado, onde a atuação do parlamentar tem um caráter muito menos decisivo.

“No Legislativo, você é só mais um elo da corrente. Mas, para mim, foi um ano de aprendizado, de adaptação a uma forma diferente de se fazer política. Pude conhecer o sistema e o necessário para desempenhar meu papel. Dentro do conhecimento que tive, acho que foi dentro do possível”, ponderou Maggi.

Embora faça uma avaliação comedida de sua atuação em geral, o senador novato crê que inseriu no âmbito federal discussões pertinentes por meio de projetos como a PEC da polícia única, que ele destaca entre os textos que levou ao Senado.

A PEC autoriza os Estados a unificarem as polícias civil e militar, o que inclusive era tema recorrente de Maggi na época em que atuou no Palácio Paiaguás.

A proposta altera os artigos 144 e 167 da Constituição, de modo a abrir espaço para que os Estados unifiquem as corporações. Essa junção teria como plataforma a criação de um piso salarial nacional (tema já discutido por conta da PEC 300), de um fundo específico de segurança pública e do Conselho Nacional de Segurança Pública para fiscalizar as ações dos órgãos responsáveis.

O texto é visto com preocupação pelo Exército brasileiro e enfrenta resistência das cúpulas das polícias, mas conta com o apoio de ala considerável dos estudiosos de segurança pública. “É um assunto no qual, a partir de 2012, teremos que mergulhar”, prevê.

Governo

Já a respeito da gestão do governador Silval Barbosa (PMDB) este ano em Mato Grosso, Maggi evitou fazer qualquer tipo de avaliação por se dizer muito distanciado do poder Executivo.

No máximo, a avaliação de Maggi pinta um cenário econômico menos favorável que o de 2010 e pouco propício para atuação de Silval, que era seu vice no governo e que “herdou” a cadeira no Palácio.

“2011 foi um ano diferente. Não foi fácil economicamente tanto em repasses da União para Mato Grosso quanto do Estado para os municípios”.


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