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Sábado, 04 de maio de 2024

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Nuvem de gás

Investigação ainda sem indícios de causa criminosa para vazamento

Ainda não há indícios que apontem para uma causa criminosa para a formação da nuvem de gás sentida em 18 bairros da Capital. A afirmação é do coronel BM Paulo Barroso, que coordena uma força-tarefa da Defesa Civil para investigar o que provocou o vazamento.


“Nós vamos apurar a suspeita por conta da dimensão da nuvem. Não é normal uma nuvem de gás se formar e percorrer a cidade inteira, mas ainda não há indício algum”, explica o coronel, enfatizando que a apuração do caso ainda está no início, de forma que não se tem ainda qualquer evidência que reforce qualquer possibilidade de causa, seja ela criminosa ou devido a alguma falha técnica.

Além da Defesa Civil, o Corpo de Bombeiros e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema) foram acionados para integrar a investigação após ocorrências atendidas pelos bombeiros em 18 bairros da Capital. Foram mais de 50 chamadas ao 193 de pessoas preocupadas com vazamentos de gás.

Embora o índice de partículas em suspensão medido nos locais não representasse perigo, causou consternação às autoridades a dimensão da nuvem se espalhando pela cidade, sendo sentida em regiões tão diversas.

Sobre a investigação, o gerente de respostas a acidentes com produtos perigosos da Defesa Civil, cabo BM Marcelo Fontes, explicou que, por enquanto, não se acredita em vazamento do Gasoduto vindo da Bolívia. Este produto, segundo Fontes, é inodoro.

“A força tarefa irá atuar na fiscalização das empresas envazadoras de gás em Cuiabá que são a Copagás, Liquigás e a Supergasbras até descobrirmos a origem desse vazamento”, anunciou.

Barroso, por sua vez, explica que o produto dessas empresas, diferente do proveniente do Gasoduto, pode ser sentido devido à presença de mercaptana, substância adicionada ao gás como medida de segurança; perceptível ao olfato, a mercaptana serve justamente para alertar sobre a existência de algum vazamento.

Orientação

O Corpo de Bombeiros orienta a população para que, uma vez identificado o cheiro de gás, abra portas e janelas de casa de modo a proporcionar a maior ventilação possível do ambiente. Isso evita a concentração do gás no recinto fechado e anula o risco de explosão, mas o Corpo de Bombeiros ainda assim deve ser acionado.


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